Brunini acordou cedo para tomar café com a família que o hospedara por todos aqueles dias. Este dia seria diferente, pois anunciaria o término do roteiro.
- Meus amigos hoje é um dia especial para todos nós. Concluí a história da Lolla, só que ela se tomou a história de todos nós. Vou ficar triste porque convivi com pessoas maravilhosas e tenho de deixá-las. Antes, ficava em hotéis impessoais e frios, aqui, me senti em casa. Não me pareceu trabalho, mas sim férias. E, eu estou muito emocionado! Vou deixar uma cópia com vocês, para terem uma idéia de como ficará o filme. Na ANIMAR, daremos os retoques próprios para uma linguagem cinematográfica, mas o conteúdo básico é este. Abraços, “rasgação de seda”, lágrimas, tudo que convém numa despedida. Como não poderia deixar de ser, Brunini foi até ao pasto se despedir do pessoal, e da sua amiguinha Lolla e seus amigos.
- Lolla! Lollinha! - chama Brunini por ela.
-Oi, Brunini, você quer saber mais o quê? - pergunta Lolla cercada de seus amigos.
- Estou indo embora, meu trabalho acabou. - Quer dizer que não vamos mais ver você?
- Provavelmente, não. Vou para outros lugares, escrever sobre outras coisas. Não se preocupe você conhecerá muitas outras pessoas quando começar as filmagens e fará novos amigos. - se agacha e abraça um por um, quando chega na Lolla ele a pega no colo e diz:
- Aprendi muito com você, bichinha. Lolla retribui com uma lambida no rosto do amigo. O tempo passou. Tudo corria na maior tranqüilidade nas fazendas, quando se avista um comboio de carros com equipamentos dos mais esquisitos. Lúcia e Seu José saem correndo da varanda gritando:
- Eles estão chegando! Eles estão chegando!
-Do pasto as ovelhas ficam a observar a caravana.
- Estão invadindo nosso território! - comenta Lolla.
- Não é nada disso, é a equipe de filmagem, na Austrália se vê muito. - esclarece Rod Mel - Você não pode se esquecer que eles vão fazer um filme, e não um filmete. Acabou o sossego na fazenda. O diretor Carlos Alberto, articulando os sets de filmagem dava um ar de reboliço na fazenda. Tomada daqui, cenas ali, com Lolla, sem Lolla. Luz, câmera, ação! Gravando! Corta! De novo!
- Cadê minha pele de raposa? - grita Lolla nervosa.
- Nessa tomada você não tem pele.
- Mas como sem a pele, eu não me vejo sem meu casaco de pele? E, também já estou cansada de ser escovada, precisa disso?
- Lolla, você é uma estrela, nós sabemos o que temos de fazer.
- Não vejo a hora de acabar com isso, quero voltar a ser ovelha.
- Ué, você é uma ovelha!
- Meeeeeeé! Quer saber, eu já nem sei mais o que eu sou. O diretor Carlos Alberto, com pena da Lolla interrompe as gravações e dá um intervalo de algumas horas.
-Vai Lolla, vai pastar um pouco com seus amigos. Semanas depois Carlos Alberto chega para Lolla e diz:
- Enfim você está livre de mim. Acabou. Já vamos levantar acampamento pra irmos embora. Adorei trabalhar com você, com certeza você tem alma de artista. Mais uma vez a fazenda retoma a rotina.
- Rod é a Lolô mesmo que estou vendo? - Rod aguça o olhar e responde pra Lolla:
- Ela está muito bem, como perdeu peso! Com as gravações nem tivemos tempo de prestar atenção nela.
- Já viu como Beto, o carneiro, está sempre do lado dela? - comenta Rod. Risos. Passado um tempo mais uma notícia boa. O filme ficou pronto. Haverá uma pré-estréia para os participantes, na fazenda. Chega a equipe que projetará o filme. Seu José promove uma festa de confraternização.
- Silêncio todos. Vamos ver como ficou o filme.
- Todos ficam emocionados, principalmente Alice. A música tema do filme foi uma composição de Ari para ela.
- “... Não é o fim, isto é uma outra história”.
- Espera aí, tinha cenas que eu não fiz como foi possível?
- Tecnologia, Lolla, tecnologia!
- Meeeé, pra vocês!
- Nos comes e bebes Jô, uma amiga da família comenta com seu José:
- Zé, você bem que podia se candidatar.
- Com meu dinheiro, não! - berra Lolla. O filme entra em circuito. Lolla comparece para a primeira exibição ao público na cidade. Silêncio. Começa o filme. Lolla é uma ovelha que pertence ao rebanho do senhor José... Durante a projeção, Lolla deixa rolar uma lágrima que Rod Mel trata logo de lambê-la num gesto de ternura e amor.
Continua amanhã...
- Meus amigos hoje é um dia especial para todos nós. Concluí a história da Lolla, só que ela se tomou a história de todos nós. Vou ficar triste porque convivi com pessoas maravilhosas e tenho de deixá-las. Antes, ficava em hotéis impessoais e frios, aqui, me senti em casa. Não me pareceu trabalho, mas sim férias. E, eu estou muito emocionado! Vou deixar uma cópia com vocês, para terem uma idéia de como ficará o filme. Na ANIMAR, daremos os retoques próprios para uma linguagem cinematográfica, mas o conteúdo básico é este. Abraços, “rasgação de seda”, lágrimas, tudo que convém numa despedida. Como não poderia deixar de ser, Brunini foi até ao pasto se despedir do pessoal, e da sua amiguinha Lolla e seus amigos.
- Lolla! Lollinha! - chama Brunini por ela.
-Oi, Brunini, você quer saber mais o quê? - pergunta Lolla cercada de seus amigos.
- Estou indo embora, meu trabalho acabou. - Quer dizer que não vamos mais ver você?
- Provavelmente, não. Vou para outros lugares, escrever sobre outras coisas. Não se preocupe você conhecerá muitas outras pessoas quando começar as filmagens e fará novos amigos. - se agacha e abraça um por um, quando chega na Lolla ele a pega no colo e diz:
- Aprendi muito com você, bichinha. Lolla retribui com uma lambida no rosto do amigo. O tempo passou. Tudo corria na maior tranqüilidade nas fazendas, quando se avista um comboio de carros com equipamentos dos mais esquisitos. Lúcia e Seu José saem correndo da varanda gritando:
- Eles estão chegando! Eles estão chegando!
-Do pasto as ovelhas ficam a observar a caravana.
- Estão invadindo nosso território! - comenta Lolla.
- Não é nada disso, é a equipe de filmagem, na Austrália se vê muito. - esclarece Rod Mel - Você não pode se esquecer que eles vão fazer um filme, e não um filmete. Acabou o sossego na fazenda. O diretor Carlos Alberto, articulando os sets de filmagem dava um ar de reboliço na fazenda. Tomada daqui, cenas ali, com Lolla, sem Lolla. Luz, câmera, ação! Gravando! Corta! De novo!
- Cadê minha pele de raposa? - grita Lolla nervosa.
- Nessa tomada você não tem pele.
- Mas como sem a pele, eu não me vejo sem meu casaco de pele? E, também já estou cansada de ser escovada, precisa disso?
- Lolla, você é uma estrela, nós sabemos o que temos de fazer.
- Não vejo a hora de acabar com isso, quero voltar a ser ovelha.
- Ué, você é uma ovelha!
- Meeeeeeé! Quer saber, eu já nem sei mais o que eu sou. O diretor Carlos Alberto, com pena da Lolla interrompe as gravações e dá um intervalo de algumas horas.
-Vai Lolla, vai pastar um pouco com seus amigos. Semanas depois Carlos Alberto chega para Lolla e diz:
- Enfim você está livre de mim. Acabou. Já vamos levantar acampamento pra irmos embora. Adorei trabalhar com você, com certeza você tem alma de artista. Mais uma vez a fazenda retoma a rotina.
- Rod é a Lolô mesmo que estou vendo? - Rod aguça o olhar e responde pra Lolla:
- Ela está muito bem, como perdeu peso! Com as gravações nem tivemos tempo de prestar atenção nela.
- Já viu como Beto, o carneiro, está sempre do lado dela? - comenta Rod. Risos. Passado um tempo mais uma notícia boa. O filme ficou pronto. Haverá uma pré-estréia para os participantes, na fazenda. Chega a equipe que projetará o filme. Seu José promove uma festa de confraternização.
- Silêncio todos. Vamos ver como ficou o filme.
- Todos ficam emocionados, principalmente Alice. A música tema do filme foi uma composição de Ari para ela.
- “... Não é o fim, isto é uma outra história”.
- Espera aí, tinha cenas que eu não fiz como foi possível?
- Tecnologia, Lolla, tecnologia!
- Meeeé, pra vocês!
- Nos comes e bebes Jô, uma amiga da família comenta com seu José:
- Zé, você bem que podia se candidatar.
- Com meu dinheiro, não! - berra Lolla. O filme entra em circuito. Lolla comparece para a primeira exibição ao público na cidade. Silêncio. Começa o filme. Lolla é uma ovelha que pertence ao rebanho do senhor José... Durante a projeção, Lolla deixa rolar uma lágrima que Rod Mel trata logo de lambê-la num gesto de ternura e amor.
Continua amanhã...