(4/40) Quem veio primeiro?
-O que está acontecendo? Todo o rebanho agitado... - pergunta Lolla para Beto.
-Você não sabia, Rubenita esta tendo cria? - responde o carneiro.
-E daí! Quanta ovelha dá cria por aqui e não fica desse jeito. - diz Lolla.
-É que ela está tendo problemas.
Lolla corre para o curral para ver o que se passa. O rebanho completamente em silêncio parece que esta orando. Dr. Jorge, o veterinário, coloca a mão dentro da Rubenita para puxar a cria. Ajudando estão Seu José, o dono da fazenda, e Mose, o pastor dos rebanhos. Depois de muito custo nasce uma ovelhinha toda molhada e mole. Quando a bichinha faz “meeé”, todo mundo fica contente. E um grande alívio. Depois, os homens vão embora e deixam Rubenita curtindo sua cria.
É, o rebanho está crescendo!
Lolla passa um tempão observando o comportamento de Rubenita com sua cria, ela é toda carinhosa, cuidadosa. Um sentimento estranho começa a invadir seu coração, não se lembra de nenhuma ovelha lhe dando denguinho.
-Quem é minha mãe? Eu sou um pouco diferente das outras ovelhas... MEU DEUS! SERÁ QUE SOU UM CLONE DE LABORATÓRIO????
Nos dias seguintes, a Lolla começou a indagar do rebanho quem era sua mãe. Cada um respondia que, não se lembrava ou que ela era forasteira.
-Beto eu preciso saber minhas raízes, tenho que procurar meus parentes, não posso ser sozinha. - se lamenta Lolla com seu amigo.
-Que é isso, somos todos seus amigos e a amamos.
-Não é suficiente, quero conhecer os do meu sangue! - diz Lolla caminhando para a casa da fazenda.
-Hei! O que você vai fazer, sabe que não pode sair do pasto.
A ovelha começa a berrar o mais alto que pode quem sabe assim alguém lhe daria atenção naquela casa. Seu José chega para saber a razão de tanto escândalo:
-O que é Lolla, o que está se passando com você?
-Seu José, depois que vi Rubenita com sua cria fiquei a pensar: onde está minha família, onde está minha mãe? Eu sou um pouco diferente das outras ovelhas, de onde eu vim?
-Ora, ora Lolla, cada vez eu vejo mesmo que você é especial!
Carinhosamente ele a coloca nos braços e se senta num balanço pendurado numa árvore de onde se avista quase toda a fazenda. Lolla fica quietinha para ouvir.
-Na Feira Internacional de Animais Raros eu comprei você para começar uma criação de ovelhas de pelo de seda. Estou aguardando um macho da sua espécie que vem da Austrália para iniciar a criação.
-Quer dizer que eu sirvo para isso, fazer filhotes? E se eu passar mal como a Rubenita? E se eu não gostar do carneiro australiano?
-HUUMM! - Seu José começou a ficar preocupado. Ela estava ficando muito humana.
Continua amanhã...
-O que está acontecendo? Todo o rebanho agitado... - pergunta Lolla para Beto.
-Você não sabia, Rubenita esta tendo cria? - responde o carneiro.
-E daí! Quanta ovelha dá cria por aqui e não fica desse jeito. - diz Lolla.
-É que ela está tendo problemas.
Lolla corre para o curral para ver o que se passa. O rebanho completamente em silêncio parece que esta orando. Dr. Jorge, o veterinário, coloca a mão dentro da Rubenita para puxar a cria. Ajudando estão Seu José, o dono da fazenda, e Mose, o pastor dos rebanhos. Depois de muito custo nasce uma ovelhinha toda molhada e mole. Quando a bichinha faz “meeé”, todo mundo fica contente. E um grande alívio. Depois, os homens vão embora e deixam Rubenita curtindo sua cria.
É, o rebanho está crescendo!
Lolla passa um tempão observando o comportamento de Rubenita com sua cria, ela é toda carinhosa, cuidadosa. Um sentimento estranho começa a invadir seu coração, não se lembra de nenhuma ovelha lhe dando denguinho.
-Quem é minha mãe? Eu sou um pouco diferente das outras ovelhas... MEU DEUS! SERÁ QUE SOU UM CLONE DE LABORATÓRIO????
Nos dias seguintes, a Lolla começou a indagar do rebanho quem era sua mãe. Cada um respondia que, não se lembrava ou que ela era forasteira.
-Beto eu preciso saber minhas raízes, tenho que procurar meus parentes, não posso ser sozinha. - se lamenta Lolla com seu amigo.
-Que é isso, somos todos seus amigos e a amamos.
-Não é suficiente, quero conhecer os do meu sangue! - diz Lolla caminhando para a casa da fazenda.
-Hei! O que você vai fazer, sabe que não pode sair do pasto.
A ovelha começa a berrar o mais alto que pode quem sabe assim alguém lhe daria atenção naquela casa. Seu José chega para saber a razão de tanto escândalo:
-O que é Lolla, o que está se passando com você?
-Seu José, depois que vi Rubenita com sua cria fiquei a pensar: onde está minha família, onde está minha mãe? Eu sou um pouco diferente das outras ovelhas, de onde eu vim?
-Ora, ora Lolla, cada vez eu vejo mesmo que você é especial!
Carinhosamente ele a coloca nos braços e se senta num balanço pendurado numa árvore de onde se avista quase toda a fazenda. Lolla fica quietinha para ouvir.
-Na Feira Internacional de Animais Raros eu comprei você para começar uma criação de ovelhas de pelo de seda. Estou aguardando um macho da sua espécie que vem da Austrália para iniciar a criação.
-Quer dizer que eu sirvo para isso, fazer filhotes? E se eu passar mal como a Rubenita? E se eu não gostar do carneiro australiano?
-HUUMM! - Seu José começou a ficar preocupado. Ela estava ficando muito humana.
Continua amanhã...