'Sapinha'

De olhinhos esbugalhados,

E língua de longo alcance,

Trejeitos desengonçados,

Mosquito não tem chance.

Seria a sapa ou a perereca?

Pula, pula, na noite sombria.

Tez malacafenta tira soneca

Sob o sol, na pedra, a tal jia.

Teria príncipe, seria o sapo?

Ou isso é só conto de fada?

Coacha, não entendo nada.

Dedo longo nada de guapo.

E esguicha veneno a tal vilã.

Muitos a chamam assim: rã.

Uberlândia MG

Soneto infiel – sem métrica

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 29/12/2015
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