Era uma vez...
Era uma vez...
Tão sementinha, ela ouvia uma voz,
Essa voz lhe apresentava o mundo,
Abria seus olhinhos para a aquarela,
Tão bela, tocava com calma su’alma,
Tão alva... Tão branca!
Uma cor aqui se abre,
Outra cor ali se destranca.
Ao toque das mãozinhas do coração,
E os dedinhos dos olhos,
Aos molhos o colorido ela sentiu!
O branco agora se faz paz,
No cartaz das cores da vida,
Nasceu paixão, vermelha,
Com o alaranjado se assemelha,
Ela cresceu amarela,
Que linda, que bela!
Enriqueceu-se no verde esperança,
Tão doce criança que trança em amor.
Pinguinhos do azul em seu olhar,
Festejando em anil, o violeta lhe sorriu,
Dando vida à preta escrita, se fez livro,
Em leitura tão pura...
O livro a encantou em todo seu ser,
Adentrando pela íris seu arco
Fez-se aliança em seu viver.
Uberlândia MG