Quase uma canoa

Um jovem pirata,

contava bravatas,

em sua fragata

falava dos galeões,

com tantos dobrões

pro seu alçapão

arrancava as velas

deixava sem trelas

todas caravelas

tinha um timoneiro

muitos marinheiros

no mundo inteiro

pra dama, um valete

mais do que um grumete

com chrme investe

num mundo confuso

de horas e fusos

cruzava com abuso

mas era um falsário

um pobre corsário

de rei imaginário

um louro no ombro

de navios em tombo

um barco em escombro

com nauseas a bordo

sinuava de bombordo

até o estibordo

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 23/09/2015
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