Quase uma canoa
Um jovem pirata,
contava bravatas,
em sua fragata
falava dos galeões,
com tantos dobrões
pro seu alçapão
arrancava as velas
deixava sem trelas
todas caravelas
tinha um timoneiro
muitos marinheiros
no mundo inteiro
pra dama, um valete
mais do que um grumete
com chrme investe
num mundo confuso
de horas e fusos
cruzava com abuso
mas era um falsário
um pobre corsário
de rei imaginário
um louro no ombro
de navios em tombo
um barco em escombro
com nauseas a bordo
sinuava de bombordo
até o estibordo