O Galo Presunçoso
O galo estufou o peito
dando início à cantoria.
Achava que esse era o jeito
de fazer nascer o dia.
Oh! Como eu sou importante!
(pensava o galo em questão).
Não há luz até o instante
que eu chame a iluminação.
Um dia o galo faceiro
e cheio de presunção
escorregou do puleiro,
caiu de bico no chão.
O bico foi engessado.
Não podia dar um piu.
Porém, mais decepcionado
ficou quando o sol surgiu.
Fiquei com pena do galo.
A lição não foi pequena.
É por isso que eu lhe falo:
presunção não vale a pena.