OS TRÊS PORCUDINHOS
Era uma vez três porcudinhos – têm a história dos três porquinhos, dos dois porquinhos e do um porquinho. Tem ainda a historia dos três lobinhos e do Lobo Bobo.
Vamos lá de novo. Era uma vez os três porcudinhos. Não sei se você sabe, mas toda história infantil é narrada na Floresta Encantada – assim como o príncipe, sempre é o Encantado. "– Príncipe Encantado! Prazer!"
Os três porcudinhos moravam perto da casa da mãe da Chapéu, duas léguas do Castelo Assombrado (eu não sei direito quanto é uma légua, mas rima com régua, e já está bom), indo pro Norte chegava-se na fazenda dos Sete Anões (eles ficaram ricos após a história da Branca de Neve, etc, etc...).
Enfim, A Floresta Encantada deveria ser superpovoada, como dizem minhas filhas: "com gente até o zóio."
O pessoal estava dizendo que a Rapunzel queria fazer umas tranças novas; que o lobo já não era mais o mesmo ...e coisa e tal. Acho que era intrigada oposição. Sabe como é: inveja...
Os três porcudinhos eram quatro, na verdade. Eram três porcudinhos e a irmã, a Sabrininha, que aliás, era uma chatinha. O dia inteiro a Sabrininha botava os caras pra trabalhar. Ou era lavando louça, ou era varrendo o chão, ou arrumando o telhado, ou qualquer função que um porcudinho faz - que eu não sei qual é, nem pergunte, please. A função do Dois era ficar de olho na janela se não vinha nenhum lobo, ou pelo menos um vendedor de panelas.
Ah, a Sabrininha se engraçou com o vendedor de lâmpadas mágicas uma vez, o que deu o maior bafafá – mas já é outra estória.
Enfim...
Ufá! Cansei de escrever.
Pra resumir: todo mundo ficou com sono e foi dormir. Tchau.