PÂNICO NA FLORESTA !

Eram quatro da madrugada,

Tudo parecia calmo !

Em paz dormia a bicharada,

Quando a raposa foi acordada !

Assustada despertou,

Quando seus olhos se abriram !

Foi quando o macaco alertou,

Nossa mata esta queimando,

Vá a todos despertando !

Um a um foi convocando,

Para aquela tão árdua missão !

Todos muito apavorados,

Mas buscando a solução !

O pânico era tão evidente,

Não sabiam o que fazer !

Uns seguiam para frente,

Outros punham-se a correr !

Até já parecia o fim,

Ninguém iria se salvar !

De repente tomou a palavra,

O compadre tamanduá !

Toda essa acomodação,

Em nada vai nos ajudar !

Quero que levantem a mão,

Com quem poderei contar !

Todos de uma só vez,

Levantaram suas mãos !

Certos de que venceriam,

A temida situação !

O fogo ia se alastrando,

A situação era tensa !

Pela mata ia entrando,

Pois a parte queimada era densa !

O tatu bola ia cavando,

Muitas valas foi fazendo !

Mesmo tão veloz o fogo,

Por ali ia parando !

A formiga cortadeira,

Foi cortando uns bambus !

Foi canalizando a água,

Que ao fogo foi chegada !

Era impressionante ver,

Toda aquela união !

Cada qual algo fazer,

Pois a luta já não era em vão !

O fogo foi se apagando.

Já não era uma ameaça !

Todos já comemorando,

E a Deus já dando graças !

O fogo foi em fim controlado,

O pânico já não mais existia !

Em meio a bicharada,

Só reinava muita alegria !

Uma festança foi organizada,

Sem dia e hora pra acabar !

Mesmo a turma tão cansada,

Começaram a festejar !

Não se sabe quanto tempo,

Que a festa então durou !

Eu somente ouvi falar,

Que ela nunca acabou !