testemunho da Sonia Sales: agradecido...

Sonia Sales 20 de novembro de 2014 10:29

OLÁ JOSÉ JOÃO BÔSCO, ESTUDAMOS JUNTOS NO JOÃO DOS SANTOS, VOCÊ ERA O CARA MAIS INTELIGENTE DA TURMA, PELO QUE VEJO NÃO MUDOU NADA, ESSA É SUA DIFERENÇA, MUITO HONESTO, CORRETO COM TUDO. TENHO ESSA VISÃO SUA DESDE A ADOLESCÊNCIA, VEJA COM AS IMPRESSÕES MARCAM AS PESSOAS, DO QUANTO SOMOS RESPONSÁVEIS PELO NOSSO CARÁTER E O QUE DEIXAMOS PARA OS OUTROS. FELIZ EM TER TE ACHADO,ABRAÇÃO!

ATÉ BREVE, SÔNIA SALES

Santa Teresa Benedita da Cruz (Santa Edith Stein)

Santa Teresa Benedita da Cruz (Santa Edith Stein)Outra formidável flor do ramo de Jessé, Edith Theresa Hedwing Stein, judia e ateia, primeira mulher a doutorar-se em filosofia na Alemanha, converteu-se ao cristianismo após ler a autobiografia de Santa Teresa d’Ávila (S. Teresa de Jesus), Livro da Vida. Já então experimentou sua primeira provação, pois foi rejeitada pela família, que não aceitava sua fé cristã. Na universidade, a discípula de Husserl, fundador da fenomenologia, tinha uma carreira promissora, que foi interrompida pouco após a acensão dos nazistas ao poder.

Tendo sido impedida de lecionar, pôde realizar seu sonho de entrar para o Carmelo Descalço, o que ocorreu em 1933, adotando o nome de Teresa Benedita da Cruz. Com permissão de seus superiores, não deixou de estudar e de escrever, bem como de se preocupar com o destino do povo alemão. Escreveu ainda naquele ano uma carta ao papa Pio XI, suplicando a palavra da Igreja contra as atrocidades do regime nazista. Tal palavra veio a ser pronunciada em 1937, na encíclica Mit Brennender Sorge.

Durante a guerra, recrudesceu a perseguição aos judeus a tal ponto que a Ordem Carmelita Descalça determinou sua transferência para um convento na Holanda. Mas, em 1942, a conferência episcopal holandesa denunciou o racismo dos nazistas, o que foi usado como pretexto para que a perseguição alcançasse os judeus convertidos ao catolicismo, entre eles, a santa e sua irmã. Levada para o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, dedicou-se a cuidar dos outros presos. Seus cuidados chegaram ao ponto de dar sua vida para salvar uma criança.

Brilhante filósofa e brilhante cristã, aceitou sofrer para o bem de muitos:

Desde já, aceito a morte que Deus me destinou, enfrentando-a com alegria, em perfeita submissão à sua santíssima vontade. Peço ao Senhor que aceite minha vida e minha morte para sua glória e louvor, por todas as necessidades […] da Igreja […] e para que o Senhor seja aceito pelos seus [os judeus], e seu Reino venha em glória, pela salvação da Alemanha e pela paz no mundo; enfim, pelos meus parentes, vivos e falecidos, e por todos os que Deus me deu: que nenhum deles se perca. [STEIN, Edith. Na força da cruz. 3. ed. rev. e atual. Vargem Grande Paulista: Cidade Nova, 2008. p. 97.]

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Enviado por J B Pereira em 20/11/2014
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