A Reunião das Cores
Uma reunião de última hora havia sido marcada para organizar e entender o sentido das cores. A maior parte delas veio como representante de grupo, a fim de dar o seu parecer e explicar a importância de cada uma.
O Arco-Íris foi o dirigente da mesa e pediu que cada uma fizesse o seu pronunciamento, destacando o seu grau de importância.
Por intermédio de sorteio, elas foram dando seu depoimento.
A primeira a falar foi a cor Azul: “Considero-me a mais importante por inspirar a tranquilidade pois venho da esfera celeste e estou presente nas águas brilhantes dos oceanos.”
“Pois eu ocupo um local de primeiríssima importância. Eu lembro a energia irradiante do astro-rei e propicio a criatividade por ordem das vibrações que emanam do coração”, frisou a representante do Amarelo.
Nisto a cor Vermelha assume a dianteira e solta: “Garanto-lhes que predomino, pois é sabido que o amor é edificante e a auto-estima elevada impulsiona a todos os apaixonadas. Eu falo em nome do amor”.
A cor Laranja não deixou por menos e arrematou: “Ora, ora, vejam só! Minha ocupação é estimular a intelectualidade, trabalhar bem o espírito da comunicação e a arte de fazer amigos.”
Calmamente, em tom suave, o Verde alargou: “Acaso não sabem que eu represento a harmonia e o equilíbrio tão presentes na Natureza e alimento os sonhos repletos de esperanças?”
“Adianto-lhes que sou, decerto, a de mais valia pois simbolizo a inspiração e a justiça e agrego valores para a meditação ”, afirmou por sua vez a cor Violeta.
Por fim, a cor Anil apresentou-se desta maneira: “Situo-me numa posição confortável pois sou a responsável pela mudança e renovação interior, a promessa de novos objetivos a serem alcançados.”
Tendo escutado todos os testemunhos, o Arco-Íris após ouvir conselhos do Sol, reuniu todas as cores em um só abraço fazendo surgir a cor Branca, o maior referencial da paz.
As cores só aí entenderam que todas têm maior grandeza quando estiverem verdadeiramente juntas, abraçadas entre si, a favor de um só propósito.