Dhara Ketlelin

No tesouro maternal

Estava a mais das preciosas pérolas

Escondida no conforto

Da mais perfeita ornamentação de Deus.

A conhecida bolsa dӇgua

Sim, no ventre de uma mulher

Não uma mulher comum

Uma mulher que se preparava para ser mãe.

Estava sendo gerada uma vida

Mas que uma vida, uma jóia

Uma pérola escondida no ser humano

Com seus dias contados para trazer alegria

Com suas horas marcadas para acabar com a agonia

Para dar um fim a ansiedade.

De repente em uma tarde

Não uma tarde como as outras

Nem uma tarde como as demais

No oculto do ventre materno

Dhara ketlelin dá um sinal.

Um sinal de esperança

Um sinal de liberdade

Um sinal de despedida

Do velho mundo solitário.

Sinal que produziu correria

Sinal que produziu alegria

Sinal que traduz em Dhara Ketlelin

A mais bela de todas as meninas.

Sinal que tardava mais não falhou

Sinal que mudou vidas, e datas marcou

Um sinal que diferente dos demais sinais

Sinal que anunciava uma tarde inesquecível

Sinal que declarava uma data especial.

Sim, na tarde do mês de Maio

No dia Décimo Oitavo

Nasce Dhara Ketlelin

A doce pérola, uma jóia

Um verdadeiro diamante raro.

Nasceu no despontar das catorze e vinte

Com os seus cronômetros travados

Nasceu no ano de Dois Mil e Dois

No ano histórico que marcou datas.

Mas em meio a tantas datas

Abre-se um leque na história

E Dhara Ketlelin, vindo ao mundo

Escreve um novo capítulo, deixando sua marca

Finalmente entra nas agendas

Mais uma data de ser comemorada.

Salomão Silva
Enviado por Salomão Silva em 06/09/2014
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