O flautista desratizador de Hamelin
Há muitos anos a cidade de Hamelin era uma das mais lindas da Alemanha. Lá vivia uma gente simples e feliz.
Mas o destino sempre traz as suas surpresas...
Um dia apareceu na cidade, não se sabe de onde, uma enorme quantidade de ratos que invadiu ruas, pontes, praças e as casas dos moradores.
A praga deixou todo mundo apavorado: homens, mulheres, crianças e velhos corriam por toda parte com vassouras, enxadas ou algum pedaço de pau nas mãos, atrás dos animaizinhos que só aumentavam a cada dia que passava.
Mas o destino sempre traz as suas surpresas...
A situação estava chegando a um ponto desesperador quando passou por ali um estrangeiro... Era um sujeito esquisito: quieto, alto, magro, com chapéu engraçado e uma pequena flauta na mão.
O magricela foi para a praça e começou a tocar sua flautinha. Dali a pouco começaram a chegar ratos de todos os lados. Eram ratos às dezenas, às centenas, aos milhares...
Era lógico que o som daquela flauta encantava os bichinhos e tinha mais poder de atração para eles do que um bom pedaço de queijo...
Foi então que o prefeito espertamente vislumbrou uma solução para a tragédia que destruía sua cidade. Dirigiu-se para a pracinha e foi logo dizendo:
- Ó grande músico! Bem-vindo a Hamelin! Eu como prefeito, em nome da população, ofereço-lhe um saco de moedas para atrair com sua bela música esses ratos para longe daqui!
O estranho personagem fez um leve movimento afirmativo com a cabeça e, sem dizer uma palavra, continuou a tocar, e tocar, e tocar. Só se levantou ao ver que já havia muitos milhares de ratos à sua volta. Então começou a dançar, rodopiando para lá e para cá. Depois começou andar lentamente.Os ratos o seguiram e formaram uma fila imensa.
O misterioso flautista tomou o caminho do rio. Sem parar de tocar, ele entrou na água e os ratos fizeram a mesma coisa... E aquela fila de bichos começou a sumir, afundando na água, afogando-se levados pela correnteza.
A população já dançava e cantava pelas ruelas da cidade comemorando a morte dos ratos.
Mas o destino sempre traz as suas surpresas...
O flautista magricelo foi conversar com o prefeito:
- Caro senhor. Quero minha recompensa: o saco de moedas prometido!
O prefeito, que comemorava a vitória, respondeu aos gritos:
- Ora, ora... Então você imaginou que eu ia realmente lhe dar um saco de moedas para tocar essa flautinha? Nosso problema já está resolvido, meu rapaz! Adeus.
O flautista ainda tentou argumentar, mas o gorducho riu dele dizendo:
- Pode ir embora agora. Já não precisamos mais de você!
- Tudo bem, meu senhor. Espero que todos não se arrependam, sussurrou o músico enquanto se afastava e recomeçava a tocar sua flauta.
Mas o destino sempre traz as suas surpresas...
A música agora era diferente, triste, uma verdadeira ladainha. E então aconteceu o inesperado: uma criança ouviu e começou a seguir a melodia. E assim outra e mais outra criança, meninas e meninos apareciam de todas as casas, ruas e direções. Os pais chamavam, os avós gritavam, mas qual o quê! Nenhuma criança atendia. Pareciam surdas... Só ouviam a música.
Uma imensa fila seguiu novamente o flautista que saiu da cidade e se dirigiu novamente para o rio. Quando chegou, seguido por todas as crianças das cidade, ele viu um enorme movimento vindo pela estrada. Era toda população que trazia, numa carroça, o prefeito. E claro, um saco de moedas de ouro!
- Desculpe a ganância desses homens – disse um ancião de barba muito comprida, enquanto os homens mais fortes jogavam no rio o prefeito. Aceite nossas desculpas e o prêmio em moedas de ouro.
Assim Hamelin voltou a ser a pacata e feliz cidadezinha que sempre foi.
E o flautista? Ele abriu a primeira empresa de desratização do mundo, ficou famoso em toda a Europa e entrou para o Guiness book of records.
E acabou-se a história, quem quiser que conte outra!
Há muitos anos a cidade de Hamelin era uma das mais lindas da Alemanha. Lá vivia uma gente simples e feliz.
Mas o destino sempre traz as suas surpresas...
Um dia apareceu na cidade, não se sabe de onde, uma enorme quantidade de ratos que invadiu ruas, pontes, praças e as casas dos moradores.
A praga deixou todo mundo apavorado: homens, mulheres, crianças e velhos corriam por toda parte com vassouras, enxadas ou algum pedaço de pau nas mãos, atrás dos animaizinhos que só aumentavam a cada dia que passava.
Mas o destino sempre traz as suas surpresas...
A situação estava chegando a um ponto desesperador quando passou por ali um estrangeiro... Era um sujeito esquisito: quieto, alto, magro, com chapéu engraçado e uma pequena flauta na mão.
O magricela foi para a praça e começou a tocar sua flautinha. Dali a pouco começaram a chegar ratos de todos os lados. Eram ratos às dezenas, às centenas, aos milhares...
Era lógico que o som daquela flauta encantava os bichinhos e tinha mais poder de atração para eles do que um bom pedaço de queijo...
Foi então que o prefeito espertamente vislumbrou uma solução para a tragédia que destruía sua cidade. Dirigiu-se para a pracinha e foi logo dizendo:
- Ó grande músico! Bem-vindo a Hamelin! Eu como prefeito, em nome da população, ofereço-lhe um saco de moedas para atrair com sua bela música esses ratos para longe daqui!
O estranho personagem fez um leve movimento afirmativo com a cabeça e, sem dizer uma palavra, continuou a tocar, e tocar, e tocar. Só se levantou ao ver que já havia muitos milhares de ratos à sua volta. Então começou a dançar, rodopiando para lá e para cá. Depois começou andar lentamente.Os ratos o seguiram e formaram uma fila imensa.
O misterioso flautista tomou o caminho do rio. Sem parar de tocar, ele entrou na água e os ratos fizeram a mesma coisa... E aquela fila de bichos começou a sumir, afundando na água, afogando-se levados pela correnteza.
A população já dançava e cantava pelas ruelas da cidade comemorando a morte dos ratos.
Mas o destino sempre traz as suas surpresas...
O flautista magricelo foi conversar com o prefeito:
- Caro senhor. Quero minha recompensa: o saco de moedas prometido!
O prefeito, que comemorava a vitória, respondeu aos gritos:
- Ora, ora... Então você imaginou que eu ia realmente lhe dar um saco de moedas para tocar essa flautinha? Nosso problema já está resolvido, meu rapaz! Adeus.
O flautista ainda tentou argumentar, mas o gorducho riu dele dizendo:
- Pode ir embora agora. Já não precisamos mais de você!
- Tudo bem, meu senhor. Espero que todos não se arrependam, sussurrou o músico enquanto se afastava e recomeçava a tocar sua flauta.
Mas o destino sempre traz as suas surpresas...
A música agora era diferente, triste, uma verdadeira ladainha. E então aconteceu o inesperado: uma criança ouviu e começou a seguir a melodia. E assim outra e mais outra criança, meninas e meninos apareciam de todas as casas, ruas e direções. Os pais chamavam, os avós gritavam, mas qual o quê! Nenhuma criança atendia. Pareciam surdas... Só ouviam a música.
Uma imensa fila seguiu novamente o flautista que saiu da cidade e se dirigiu novamente para o rio. Quando chegou, seguido por todas as crianças das cidade, ele viu um enorme movimento vindo pela estrada. Era toda população que trazia, numa carroça, o prefeito. E claro, um saco de moedas de ouro!
- Desculpe a ganância desses homens – disse um ancião de barba muito comprida, enquanto os homens mais fortes jogavam no rio o prefeito. Aceite nossas desculpas e o prêmio em moedas de ouro.
Assim Hamelin voltou a ser a pacata e feliz cidadezinha que sempre foi.
E o flautista? Ele abriu a primeira empresa de desratização do mundo, ficou famoso em toda a Europa e entrou para o Guiness book of records.
E acabou-se a história, quem quiser que conte outra!