Palácio de Vontades.
Ele gostava da neve e de escrever quais inimagináveis percursos ela poderia fazer até se somar ao chão.
Um dia lhe disseram que era bobeira escrever sobre aqueles flocos gelados e o menino simplesmente sorriu, os dentes encavalados, de orelha a orelha. "Não me importo com o que digam, um dia vou construir meu palácio de gelo!" E todos zombavam do menino. Na verdade, pouco ligava. Sonhava com aquilo que o fazia bem e o que o fazia bem não iria denegri-lo por outrens terem falado mal. Deixem falar, menino. Depois abra a porta do seu castelo para todos eles; não para mostrar que estavam errados, mas sim para provar que você sempre foi capaz. Não deixe ninguém te desmotivar. Pelo contrário, mostre o que ainda não há e que a estrada vai além do que se vê.