A cidade dos ventos
Certo dia, estávamos correndo no campo, quando começou a soprar um vento muito forte. Seguramos firme na primeira árvore que vimos, mas o vento era muito forte e não tivemos força suficiente para segurarmos por muito tempo. Saímos voando como se estivéssemos asas, então peguei firme na mão de Candis e voamos horas.
Quando o vento parou estávamos em um lugar muito estranho onde tudo assobiava como o vento. Bem a minha frente, havia um belíssimo jardim com flores que assobiavam uma canção quase angelical. Ficamos encantados com aquele coral de flores que assobiavam lindamente.
Os habitantes eram seres pequenos e leves, tão leves que flutuavam como penas, seus cabelos eram coloridos e longos e balançavam com o vento suavemente. Frutas e queijos flutuavam no ar, era só pegá-los quando estivéssemos com fome.
Chegamos e ninguém se importou com nossa presença, então resolvi pegar uma fruta, pois estava com muita fome. Eram deliciosas, nunca havia comido uma fruta tão saborosa. Candis que adorava queijos foi logo saboreando um enorme pedaço de queijo. Ficou até lambendo os dedos de tão gostoso que achou.
Não conseguíamos parar de comer, comemos tanto que começamos a flutuar como uma bola de ar. Mesmo virando uma bola, era muito bom flutuar e sentir-se leve como uma pena.
Porém não demorou muito, começamos a distanciar da cidade dos ventos e voltamos ao nosso mundo. Todos nos olhavam admirados, chegamos flutuando, pois comemos muito, até que a noite caiu e a lua nos cobriu de luar e voltamos ao normal. E os raios de sol, nos trouxe mensagem da cidade dos ventos e assobiamos uma música feliz por resposta.
Débora Dantas dos Santos