Estórias do palácio de Gamburro
O palácio de Gamburro
Um dia o rei queria conhecer o tal bicho desconhecido que todos falavam. Então ordenou que seus criados fossem a procura de uma cabra. Era novidade em Gamburro, um país pequeno onde só havia cavalos.
Ao chegarem com a cabra, o rei ficou admirado com o animal. Era um bicho muito esquisito, mas muito bonito de se ver. De repente, ali mesmo no tapete vermelho do rei a cabra começa a fazer coco.
O rei ficou muito feliz dizia quase gritando:
-O nome dela de hoje em diante será Cabralda, pois acaba de botar várias bolinhas de esmeralda.
O pessoal da corte concordava e enchia pequenas caixas de vidro com as bolinhas de esmeraldas.
João e Jordi que trouxeram a cabra diziam para o rei:
-Não são esmeraldas, Vossa Majestade é que a cabra comeu muita abóbora verde. O rei ordenou que eles calassem e ajudassem a catar as esmeraldas. Diante da ordem do rei não tiveram alternativa a não ser catar coco como se fossem esmeraldas.
Depois de terminado o trabalho, o rei dispensou a todos e chamou Cosme que era seu homem de confiança para cuidar de sua preciosa Cabralda. Então Cosme, passou a noite toda cuidando da cabra e dando a ela abóbora madura para comer.
Ao amanhecer a levou ao rei como ele ordenara dizendo:
- aqui está meu rei cuidei muito bem de Cabralda como ordenastes. Fez reverência ao rei e já estava saindo quando orei gritou.
- Cosme, Cosme volte imediatamente, quero que você recolha todo este ouro que Cabralda acaba de botar.
Vários dias se passaram e o rei já tinha várias caixinhas cheias de ouro e esmeraldas e resolveu comunicar aos outros países que apesar de Gamburro ser o menor país ele era o rei mais rico de todos os países.
Os reis ficaram curiosos e resolveram ir a Gamburro verificar aquela riqueza. Chegaram mais de vinte reis para ver de perto a riqueza do rei. Queriam descobrir como o rei Agri tinha ficado tão rico em um país tão pobre como Gamburro.
O palácio ficou todo enfeitado e mesas fartas se estendiam em uma sala enorme e ao lado em uma sala reservada estavam as caixinhas de vidro com seu tesouro e Cabralda toda vestida de amarelo descansava no belo tapete vermelho do rei.
Cinquenta soldados vigiavam constantemente a riqueza do rei para que ninguém se aproximasse. Depois do banquete e dos diversos comentários, alguns até com inveja do tesouro do rei foram convidados a entrarem na sala. Os reis atropelavam uns aos outros de tanta ansiedade para ver de perto a riqueza do rei. Agri todo orgulhoso bate o sino para que seus soldados passem com as caixas do tesouro para que todos apreciassem bem de perto seu tesouro.
Os reis ficaram até em pé de tão curiosos, porém quando o primeiro soldado passou mostrando o tesouro, todos caíram de tanto rir. A cabra assustada sumiu correndo e o rei sem entender nada, ficou paralisado.
Um novo rei
O rei Agri ficou muito doente, depois da enorme decepção. A sala do rei ficou fechada durante muito tempo. Todas as manhãs João e Jordi levavam uma melancia para o rei. Só comendo melancia para refrescar sua cabeça. Após ficar muito tempo trancado no quarto e longe dos comentários, colocou sua túnica e sua coroa e caminhou rumo ao seu trono.
Quando ia sentar-se, percebeu a presença de outro rei em seu lugar. Olhou bem em seus olhos e tão teve coragem de expulsá-lo. O outro rei parecia muito autoritário e teve medo a sua cara feroz embora fosse pequeno.
O rei voltou muito triste e chamou todos da corte, para saber quem o teria traído colocando um novo rei e disse.
- Quero saber imediatamente qual de vocês é o traidor. Mas todos permaneceram calados e sem entender o que ele dizia.
A rainha Amintas muito nervosa com as palavras do rei disse:
_ Não estamos entendendo nada Majestade maluca. Desculpa pelo maluca, mas.... mas...Nem se desculpou direito, estava ansiosa demais por uma explicação.
O rei, ainda com lágrimas nos olhos começou a falar:
-Há outro rei em meu trono, corram e vejam o intruso.
Todos correram para ver o novo rei e encontraram apenas um sapo que coaxava de contente no macio da almofada. Colocaram o sapo em uma caixa e o levou até o rei dizendo:
- Seria este o novo rei?
Ainda chorando disse que:
- Si, é este baixinho de cara feroz. Se vocês o preferem, podem coroá-lo.
A rainha Amintas já impaciente com o rei disse:
- Me desculpa, mas acabo de admitir que o rei de Gamburro é burro.
E todos em uma só voz, começaram a gritar.
- O rei de Gamburro é burro, o rei de Gamburro é burro.
O sapo saiu pulando e foi aninhar-se no colo do rei, enquanto isso as orelhas o rei começaram a crescer. Quando todos pararam de gritar o rei já estava com belas orelhas de burro.
A bruxa Choroca
Só a bruxa da gruta poderia fazer o rei voltar ao normal. Então João e Jordi foram à gruta procura-la. Andaram muito pela floresta e não encontraram a tal gruta onde vivia a bruxa. Já estavam cansados de tanto andar e sentaram-se na grossa raiz de uma árvore. Já desanimados diziam:
-E agora? Se não encontrarmos a bruxa o que será de nós, vamos ser degolados ou coisa parecida.
Uma voz bem delicada respondeu:
- Não desanima, sento e vinte e um passos para frente e mais oitenta à direita e estarão na gruta. Os dois nem conseguiram se mexer de tanto medo e perguntaram ao mesmo tempo que voz era aquela, tremendo dos pés a cabeça.
A árvore respondeu:
-Vocês sentam em meu colo e depois tremem de medo só porque eu quero ajuda-los?
_ Não dona árvore, só ficamos um pouco com medo nunca ouvimos uma árvore falar. Muito obrigado por nos ensinar o caminho e seu colinho é uma delícia.
Saíram apressados, contando os passos para não errarem o caminho e quando olharão estavam em frente da gruta da bruxa. Com medo Jordi mandava João chamar a bruxa e João mandava Jordi. Depois resolveram chamar juntos para espantar um pouco o medo.
Um passarinho que passava voando disse:
- Ela só atende pelo nome, tem que chamar três vezes por Bruxa Choroca. E assim fizeram dizendo que precisavam da sua ajuda.
A bruxa com uma voz desafinada e fraca disseque já ia ajudar o rei e veio andando com dificuldade em direção à saída da gruta. E ao perguntar o que teria acontecido com o rei Agri eles só conseguiram dizer:
- São as orelhas de burro do rei, ele precisa tirar as orelhas de burro.
A bruxa coçou a ponta do nariz e disse para eles prestarem atenção. O rei teria que criar sete cachorros, durante sete anos, mas ele mesmo terá que alimentá-los e dar muito carinho aos animais. Depois de sete anos ele verá que suas orelhas voltaram ao normal.
Quando terminou de falar, entrou na gruta pegou sua vassoura e saiu voando atropelando tudo que estava á sua frente. Lá de cima gritou para eles aguardarem um pouco que ela mesma iria buscar os cachorros pra eles levarem ao rei. Logo ela estava de volta com os sete cachorros.
Levaram os cachorros até o rei e deram o recado da bruxa. O rei muito contente, cuidar daqueles animais tão engraçadinhos iria fazê-lo esquecer das suas orelhas de burro.
Então, fora logo dando nomes á todos, muito entusiasmado. A mãe será Zacha, este será Nícola, este do focinho preto Kasmam, aquele brincalhão será Zunca, esta de narizinho marrom é Narikó. Aparece um todo feliz balançando o rabinho e ele olha todo feliz e dá o nome de Barbaró e aquele de carinha de bravo é o Fratas.
O piquenique
Nícola era o cachorrinho mais feliz, estava sempre correndo Kasmam numa brincadeira sem fim. Zunca só sabia morder o próprio rabinho e rodopiava para alcança-lo e não saía de perto da mãe. Narikó e Barbaró adoravam aquela vida mansa e só sabiam comer, principalmente a sobremesa. Fratas era valente e não deixava ninguém aproximar do rei estava sempre alerta.
Certo dia Zacha ficou muito doente e foi tratada com todo carinho e logo estava curada e o rei resolveu festejar sua recuperação, fazendo um belo passeio com ela e seus seis filhos.
O rei colocou um enorme chapéu para cobrir suas enormes orelhas e saíram para o piquenique á beira do rio. Narikó, Barbaró, Nicolas e Kasmam divertiam-se nadando e pulando no rio. Saíam molhados e sacudiam o corpo espalhando água por todo lado.
Fratas ao lado do rei, como um soldadinho ao lado do rei fartava-se com um suculento bife. Zunca acha observava seus filhos, cheia de cuidados apesar de grandes. De repente aparece uma onça enorme, o rei ficou pálido de medo. Porém Fratas que estava sempre atento a espantou imediatamente. Passado o susto a paz voltou a reinar e Zacha para dar um cochilo, quando acordou com latidos de socorro.
Fratas, Agri e Zacha correram em direção aos latidos e viram que eram Narikó e Nicolas que estavam morrendo afogados. Kasmam e Barbaró estavam tentando ajuda-los e pediam por socorro.
O rei esqueceu que era rei e pulou dentro do rio, salvando seus amigos e logo estavam brincando esquecidos do susto que passaram. O rei passou a mão na cabeça e lembrou-se de seu chapéu que tampava suas orelhas e o viu rolando rio abaixo. Passou as mãos nas orelhas e não estava mais com orelhas de burro elas voltaram ao normal.
O rei ficou tão feliz que pulava e gritava feito criança, esquecendo por algum instante que era o rei. Zacha e seus filhos também ficaram felizes, pulando e rodopiando acompanhando a alegria de Agri.
A morte de Amintas
Era Natal, o palácio de Gamburro estava em festa e os sinos tocavam sem parar anunciando a grande festa. Tudo estava iluminado, belas árvores de natal enfeitando cada canto, soldados vestidos de Papai Noel e até Zacha estava de Mamãe Noel. Parecia um sonho, o palácio se transformou tão de repente que até parecia mágica.
A rainha Amintas, estava muito feliz, dançando sem parar com o rei Agri. Quando ficou cansada foi sentar-se junta a Fratas e Kasmam que a observava atentamente. Narikó estava apaixonado e preferiu ficar sozinho observando a festa e pensando em Dinorá, uma cachorrinha muito bonita que conhecera aos arredores do palácio.
Ao terminar a festa, todos foram dormir já exaustos. Era muito cedo e Agri acordou com os uivos de Zacha que parecia chorar. O rei saiu correndo para saber o que acontecia e encontrou Zacha chorando ao lado de Amintas que estava caída ao lado da piscina. Agri a sacudiu chamando-a, mas Amintas não acordava. Então Agri percebeu que ela estava morta. Saiu correndo desesperado chamando por Jordi.
Em prantos, pedia que socorressem Amintas, que não a deixassem ir embora. Porém ninguém podia fazer mais nada a rainha já estava morta.
O luto
O rei Agri trocou seu manto vermelho por um preto e declarou luto por setenta dias. Nícola e Narikó preferiram vestir-se de azul da cor do céu onde descansava Amintas. Foi difícil acostumar-se sem a presença da rainha, os dias pareciam mais longos sem sua presença e a tristeza era notável em todos os olhos.
Narikó até esqueceu um pouco de Dinorá, pois estava sofrendo muito para poder pensar em amar alguém. Todos tentavam consolar o rei Agri que sofria e Fratas sofria ainda mais vendo seu amigo sofrer. Após amenizar um pouco a dor, trocaram suas vestes de luto por cores mais alegres. E a vida no palácio voltou ao normal.
O desaparecimento de Narikó
Agri queria voar com seus amigos, para ficar um pouco mais perto do céu onde Amintas estava. Chamou Zacha e pediu que reunisse seus filhos para o passeio, pois eram seus melhores amigos. Logo estavam todos reunidos, menos Narikó. Então começaram a procura-lo por todos os cantos do palácio e nada. Resolvera contar ao rei sobre o sumiço de Narikó e imediatamente ele ordenou que seus soldados fossem a procura-lo. Estava muito aflito para ficar ali parado e também saiu a sua procura.
Já era muito tarde e ninguém conseguia encontrar o fujão, cansados resolveram descansar um pouco e procura-lo no dia seguinte. Enquanto isso, Narikó mergulhava sossegado no rio com Dinorá ali bem perto todo contente com sua amada. Estavam todos reunidos e muito preocupados , quando ele aparece com Dinorá, todo molhado se sacudindo todo feliz. Sua mãe que chorava no colo de Agri correu para lamber Narikó toda feliz perdoando a traquinagem de seu filho. Fratas o repreendeu com um olhar, ele desconfiado foi descansar com a amada no alto da escada.
Gramuleto
O vento era forte e nuvens escuras cobriam o céu, ameaçando uma grande tempestade. João estava fechando o enorme portão de entrada, quando alguém o chamou pedindo para falar com o rei. Era um moço diferente, tinha um olhar triste e um bico de pato.
João hesitou em mandá-lo entrar, mas sua insistência foi tanta que acabou deixando-o entrar. Olhos assustados o encaravam, mas ele seguia com passos firmes em direção ao trono do rei decidido a conversar com o rei. Nícola e Kasmam que brincavam na porta latiram desconfiados.
O homem fez a reverência ao rei e foi logo se apresentando:
- Meu nome é Gramuleto e quanto ao meu bico de pato vou explicar...
Agri nem o deixou continuar e pediu para ele aproximar-se, deu alguns passos e já estava em frete ao rei. Agri olhou bem seu rosto que era muito bonito e aquele bico não parecia pertencer aquele rosto. Então o puxou para ter certeza que era de verdade.
O homem Abaixou a cabeça e começou a chorar e suas lágrimas começaram a rolar até saírem naquele estranho bico. Penalizado o rei perguntou o que poderia fazer para ajudá-lo. Ele disse que só queria um lugar onde pudesse ser aceito como ele era para ser feliz.
Agri lhe deu abrigo com uma única condição que ele fosse feliz e chamou Jordi para acomodá-lo. Jordi tentou deixa-lo à vontade e disse:
- Esse seu bico de pato o deixa diferente e fica mais charmoso e se não fosse por ele não conseguiria um lugar aqui.
O rapaz voltou e contou sua estória ao rei dizendo que nascera assim e sua família não conseguia aceita-lo como era. Tinha oito irmãos e só ele era diferente e seu pai nem olhava pra ele. Havia fugido de casa para conseguir encontrar pessoas que o aceitasse sua diferença. O rei ouviu sua estória atentamente e contou que ele também já teve orelhas de burro e a bruxa Choroca teria conseguido suas orelhas de volta.
Gramuleto se encheu de esperança e quis encontrar-se com a bruxa. Então João e Jordi o levaram até a gruta e pediu ajuda. A bruxa apertava os olhos para enxergar direito o rapaz e disse:
-Você é um moço muito bonito, esse bico é par ficar diferente chamar a atenção. Você já começou a ser feliz e será muito mais. A única coisa que posso fazer por você já que insiste é isso. Tocou em seu bico e transformou em ouro, agora seu bico de pato era de ouro. João ficou admirado olhando aquele bico de ouro. Enquanto isso a bruxa saiu voando sem dizer nada.
Gramuleto perguntou o que tinha acontecido e os dois responderam juntos que seu bico agora era de ouro. Ele olhou para baixo e pode ver seu bico de ouro e sem poder fazer mais nada voltou para o palácio.
A princesa Fran
Correu logo o boato que no palácio de Gamburro havia um belo moço com bico de ouro. De boato e boato que a estória chegou até o país de Pandurra onde morava uma linda princesa chamada Fran.
Fran quis logo conhecê-lo e comunicou ao rei Agri que iria a Gamburro conhecer o tal rapaz. O rei nada contou a Gramuleto, queria que essa visita fosse uma surpresa. Alguns dias se passaram e Fran chega ao palácio. Realmente ela era linda, tinha os cabelos longos e dourados e estava com um vestido muito bonito que combinava com sua pele rosada. Estava muito feliz e ficou ainda mais quando pode conhecer Gramuleto se apaixonando assim que o viu.
Eles conversaram horas, depois foram passear pelo palácio. Ele lhe deu um beijo e declarou seu amor por ela. Gramuleto lhe perguntou se ela não se incomodava com seu bico de pato. Ela sorriu e disse que eles tinham algo em comum e mostrou-lhe os pés de pato. Os dois abraçaram-se dizendo que realmente eles eram parentes do mesmo bípede empenado.
Esqueceram até do tempo, conversando já enamorados e quando perceberam já era noite.
Quando a princesa foi embora, despediram-se e ela exigiu que ele fosse ao palácio de Pandurra visita-la, pois o aguardava com uma grande surpresa.
A surpresa
Parecia um sonho, ele já estava em Pandurra e logo estará no palácio de Fran. O coração batia forte, suas mãos estavam geladas. Pensava como será que as pessoas o receberiam? Assustariam com seu bico de pato, ficariam curiosos com seu bico de ouro ou simplesmente queriam conhecer o rapaz que se apaixonou por Fran.
Foi se acalmando quando lembrou que ele tinha bico de pato e ela tinha pés de pato e isso lhe deu mais coragem. Quando chegou a porta do palácio, começou a tocar uma música quase angelical. Estava tudo enfeitado, com flores por todo lado e tapetes vermelhos estendiam-se para ele passar. Sentiu-se um verdadeiro rei, andando naquele tapete vermelho e de longe avistou Fran que o esperava lindíssima vestida de noiva.
Parecia um sonho e ele nem estava acreditando que estava se tornando príncipe e ao lado de alguém que o amava. Anos se passaram e o rei Agri recebeu um bilhete comunicando que agora Gramuleto era o rei de Pandurra. E eles foram felizes para sempre.
O cientista maluco
Gamburro teria a visita de um cientista muito famoso, que iria experimentar um de seus mais novos inventos. Era um homem alto, muito magro e seus óculos dava-lhe ares de inteligente. Trazia um aparelho muito estranho que chamava a atenção de todos. As pessoas comentavam que ele era maluco.
Seu nome era Iastrome, estava cheio de novidades para apresentar e sentou-se no gramado para apresentar ao rei seu invento. Narikó já havia examinado aquela coisa estranha com Fratas. Os outros não tiveram coragem nem de se aproximar, preferiram apenas observar de longe. Era uma bicicleta voadora e rei foi logo se oferecendo para voar.
Depois de examinar bastante o seu novo invento, o cientista convidou Agri a sentar-se em sua bicicleta voadora e colocou o cinto de segurança ao liga-la o rei subiu nas alturas, parecia ir de encontro ao céu depois foi caindo devagar até chegar ao chão.
O rei ficou todo empolgado com a ideia de poder voar como os pássaros. O cientista disse que ainda não tinha dado certo que a distância que ele queria vencer era outra. Quer chegar ao céu voando.
Falou baixinho o rei:
- Sujeito maluco, quer chegar ao céu voando antes de morrer.
Iastrome despediu-se de todos e prometeu voltar, pois teria que aperfeiçoar seu invento para conseguir chegar ao céu. Até hoje está tentando chegar ao céu com sua bicicleta voadora.
Débora Dantas dos santos