O rei Rufino

Rufino era um gato muito manhoso que gostava de ser especial. Certo dia sonhou que era rei de Gatolândia e coroado com apoio de todos os gatos que o aplaudiam e gritavam seu nome.

Eles acreditavam que o rei Rufino seria um grande rei, pois ele tinha ideias brilhantes. Dez dias de reinado e já fora falar em rede “gational”, os seus maravilhosos planos. Seu primeiro plano seria fazer em Gatolândia vários jardins com cachoeiras artificias e muros alto para que os gatos vadios não estragassem. Seu segundo plano: distribuir vários binóculos para todos apreciassem sua linda obra de arte dos bondinhos da cidade. Terceiro plano: ampararia os pequenos gatos abandonados e carentes criando a “C.G.D. F” (como ganhar dinheiro fácil).

Quarto plano: fecharia as grandes empresas para que os pobres gatos trabalhadores descansassem alguns anos. Notara que estavam cansados de trabalhar e resolver reduzir os empregos. E assim por diante, seus planos eram “radiantes”.

Já havia passado mais de um ano, estava tudo maravilhosamente bem para Rufino, pois ele andava de helicóburu todos os dias, admirando suas obras. Os gatos que já eram seus fãs e ficavam olhando para cima só para ver seu rei passar. O céu ficava preto de tantos helicóburus, era o rei e seus ministros. O helicóburu do rei era especial, pois tinha em suas asas o desenho de um enorme sorriso. Claro, era o rei mais feliz que já conheceram.

O tempo passou e os habitantes de Gatolândia começaram a perceber que estavam perdendo o sorriso, pois ninguém mais conseguia sorrir a não ser o rei. Todos os gatos ficaram revoltados com o rei Rufino e o expulsaram do seu reino.

Mas, Rufio não perdeu seu sorriso e nem sua posse e saiu rumo a Ratolândia certo que seria bem recebido, mas para sua surpresa fora recebido com pauladas e restos de comido na cara. Ficou um pouco triste, mas não desanimado.

Rufino não desistia nunca de ser rei e foi para Hican, um novo planeta onde seus habitantes eram gordinhos e baixinhos. Apesar de terem cabeças enormes como uma roda gigante não tinha cérebro. Então, Rufino realizou seu sonho de ser rei e reinou por muito tempo até acordar e espreguiçar-se em sua almofada a beira da piscina. Ele espreguiçou-se tanto que caiu dentro d’água e acabou sua posse de rei.

Débora Dantas dos Santos