AS TRANÇAS DE RAPUNZEL
Rapunzel! Rapunzel! Joga-me sua trança
Grita a bruxa para torre com toda convicção.
De repente a bruxa vê a sua poupança
Doloridamente tocar no duro chão.
Isso comigo jamais me aconteceu!
Tem que haver uma lógica explicação.
Nunca mais suba num cabelo que não é seu!
Epa! Ouço muitas vozes! Parece uma legião!
Legião de quê?Coço várias vezes meus olhos
Para poder ver melhor o que há no cabelo
Da minha menina Rapunzel. Vejo: piolhos!
Oh, meu pai! perdoa-me o desmazelo!
Piolho-chefe, aparece se for macho!
Tenho um recado à toda piolhada!
Não iremos abandonar nenhum cacho
Creio que seu discurso valerá de nada!
Ah, é assim seu piolho insolente!
Espírito das trevas preciso ser socorrida
Dê-me um enorme e fino pente
Além de um poderoso inseticida.
Tomou papudo! Vai mexer
com ser insignificante do seu tamanho!
Chuva do céu, imploro! Vamos descer
e dar no cabelo de Rapunzel um belo banho.
O FILHO DA POETISA