AS TRANÇAS DE RAPUNZEL

Rapunzel! Rapunzel! Joga-me sua trança

Grita a bruxa para torre com toda convicção.

De repente a bruxa vê a sua poupança

Doloridamente tocar no duro chão.

Isso comigo jamais me aconteceu!

Tem que haver uma lógica explicação.

Nunca mais suba num cabelo que não é seu!

Epa! Ouço muitas vozes! Parece uma legião!

Legião de quê?Coço várias vezes meus olhos

Para poder ver melhor o que há no cabelo

Da minha menina Rapunzel. Vejo: piolhos!

Oh, meu pai! perdoa-me o desmazelo!

Piolho-chefe, aparece se for macho!

Tenho um recado à toda piolhada!

Não iremos abandonar nenhum cacho

Creio que seu discurso valerá de nada!

Ah, é assim seu piolho insolente!

Espírito das trevas preciso ser socorrida

Dê-me um enorme e fino pente

Além de um poderoso inseticida.

Tomou papudo! Vai mexer

com ser insignificante do seu tamanho!

Chuva do céu, imploro! Vamos descer

e dar no cabelo de Rapunzel um belo banho.

O FILHO DA POETISA

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 30/06/2014
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