Num enorme jardim moravam muitos bichinhos: o sapo Cururu, a centopeia Francisca, a borboleta Xereta, a formiga Maricota, a joaninha Aninha, o doutor Grilo e a dona Aranha. Todos viviam tranquilos e despreocupados. Só a dona Aranha vivia aborrecida.
A dona Aranha não gostava de seu nome e ficava o dia inteiro nervosa, andando pra lá e pra cá. Pensava o tempo todo em seu problema: queria trocar seu nome. Afinal, todo mundo o tempo todo repetia: “Lá em cima daquele morro, mora aranha, mora arara. Quando arara arranha aranha, a aranha arranha arara”. Às vezes ouvia também: “A aranha arranha a rã e a rã arranha a aranha”. Ela não aguentava mais essa falação.
Como Dona Aranha era muito atrevida, foi ao cartório e explicou seu caso ao doutor advogado. Pronto, resolvido. Trocou seu nome para Filomena, nunca mais arranhou a arara nem a rã e, muito feliz, foi tecer nas florezinhas do jardim.
A dona Aranha não gostava de seu nome e ficava o dia inteiro nervosa, andando pra lá e pra cá. Pensava o tempo todo em seu problema: queria trocar seu nome. Afinal, todo mundo o tempo todo repetia: “Lá em cima daquele morro, mora aranha, mora arara. Quando arara arranha aranha, a aranha arranha arara”. Às vezes ouvia também: “A aranha arranha a rã e a rã arranha a aranha”. Ela não aguentava mais essa falação.
Como Dona Aranha era muito atrevida, foi ao cartório e explicou seu caso ao doutor advogado. Pronto, resolvido. Trocou seu nome para Filomena, nunca mais arranhou a arara nem a rã e, muito feliz, foi tecer nas florezinhas do jardim.