Bingo dos alimentos saudáveis e DIÁRIO DE BORDO em nutrição aplicada à educação alimentar.
NOSSO DIÁRIO DE BORDO.
MUITO PRAZER.
SOMOS KARINA, LUCIANG e M. ANGÉLICA.
NOSSOS ORIENTADORES:
ROSENEIDE C. FERRAZ CELLA
JOÃO BOSCO PEREIRA (CO-ORIENTADOR)
20 DE ABRIL, DE 2013.
Em uma reunião pedagógica, a coordenadora Roseneide F. Cella, comentou sobre a Feira Tecnológica do Centro Paula Souza e pediu a sugestões de alguns temas para serem realizados trabalhos para serem enviados na FETEPS.
O prof. João Bosco Pereira, responsável pelo componente curricular de LTT. Prontamente levantou várias propostas.
Após dois dias, ele já havia feito a justificativa e basicamente a idéia de elaborar um jogo lúdico.
23 DE ABRIL
Fomos convidados a participar da Feteps com um projeto lúdico de educação nutricional, já que o nosso trabalho de conclusão de curso (TCC) tinha algo semelhante ao assunto proposto.
Nossa orientadora professora Rose, marcou uma reunião no período noturno com o nosso co-orientador João Bosco, para o mesmo dia. Lá fomos nós.
O professor propôs uma sugestão inicial de projeto educativo em nutrição aplicada ao universo lúdico cujas ideias nós procuramos aprofundar, conjunta e decisivamente.
E nós achamos interessante esse desafio acadêmico para a configuração inicial de nosso TCC. Esse desafio exigia dedicação e disciplina para que o material e o projeto se consolidassem como um jogo em um prazo pequeno.
26 DE ABRIL
Com a ajuda da nossa orientadora começamos a elaborar o projeto a ser enviado para a feira. Fizemos algumas pesquisas, levantamos referências e sites sobre jogos.
30 DE ABRIL
Fizemos o projeto seguindo as normas da Feteps. Nossa orientadora corrigiu. Então, ela ficou encarregada de enviar ao coordenador pedagógico (Fabrício) para que ele enviasse na Feteps, para ser submetido à aprovação ou reprovação.
Ficamos torcendo por uma aprovação, e ao mesmo tempo fomos dando continuidade ao nosso trabalho, porém ele faz parte do nosso TCC.
DIA 07 de MAIO
AQUI COMEÇAM NOSSOS PASSOS
A karina tinha pensado no TCC sobre a pirâmide alimentar. Então resolvemos fazer uma pesquisa sobre jogos lúdicos para definir a faixa etária. Marcamos uma tarde e fomos nessa aventura academicamente criativa e exigente em termos de estudos e pesquisas intensas.
DIA 14 DE MAIO
COMEÇOU A CORRIDA CONTRA O TEMPO!
Fomos às lojas de brinquedos de jogos e à livrarias, para fazer a pesquisa sobre o nível didático-pedagógico em que iríamos trabalhar. Descobrimos que a matéria sobre a pirâmide alimentar ainda não foi abordada no terceiro e quarto ano do ensino fundamental.
Então, continuamos a nossa pesquisa com os jogos. E foi tão emocionante que a M. Angélica até perdeu a bolsa no shopingg. Enfim, nós a achamos! Que bom!
Com tanta pesquisa, tivemos algumas idéias em conjunto ou separadamente. A M. Angélica sugeriu um bonequinho que interagisse com as crianças e construíssemos o jogo com cartelas ilustrativas, com imagens e léxico específico da educação nutricional. A Karina confeccionava as cartinhas e calculava os custos em dinheiro para a execução do projeto; e eu, só pensava,:“Meu Deus, como é que a gente vai fazer isso?!”
Em todo lugar que eu ia, via um boneco, observava e mirava os mínimos detalhes e imagina como ele faria para poder ter ação pontual e eficiente no jogo de cartelas...
A Karina ficou de pensar na criação das regras e da pesquisa de classe. A M. Angélica com a teoria científica, já que o projeto implica em metodologia específica e bases bibliográficas. E eu: “Como faria o bonequinho?”
DIA 21 DE MAIO
REVISÕES BIBLIOGRÁFICAS!
Hoje, trabalhamos na revisão bibliográfica em que houve fichamentos, pesquisas e estudos científicos os quais provam a necessidade de uma educação alimentar nas escolas em uma sociedade globalizada, célere de novos hábitos alimentares não tão saudáveis como o fast-food.
Procuramos obras específicas de alimentação e de nutrição, a partir das quais foi elaborada a fundamentação teórica do presente projeto. Se a alimentação é uma necessidade básica socialmente modificada historicamente pelo ser humano, por que houve mudanças radicais com a indústria de novos alimentos? Por que as crianças em idade escolar se alimentam mal?
Para responder tais questões alimentares, precisávamos criar novas alternativas de respostas aos desafios da educação alimentar para o novo contexto das crianças na escola via um projeto lúdico diferenciado.
Verificamos que a criança aprende a conhecer os alimentos , em primeiro lugar com a família. E, posteriormente, a frequentar o ambiente escolar. Ela é capaz de selecionar os alimentos, sofrendo a influência dos amigos e nem sempre fazem boas e saudáveis escolhas.
É, nessa fase, portanto que surgem os problemas de sobrepeso e obesidade, pois as crianças são, grandemente, influenciadas pelas propagandas televisivas e atraídas pela cor, formatos ou brinquedos que acompanham os alimentos.
Com esse pensamento, através de um jogo, poderíamos incentivar as crianças na escolha de alimentos saudáveis como cereais integrais, hortaliças e frutas, reduzindo o consumo de gorduras, açúcares e refrigerantes.
DIA 04 DE JUNHO
DÚVIDAS SOBRE AS PERGUNTAS.
Nós nos reunimos para organizar o jogo e as primeiras perguntas sobre alimentação que havíamos feito em casa, e as corrigimos com a supervisão da professora Rose. Decidimos que o modo como às perguntas foram feitas não estavam de acordo e precisariam de novos formatos objetivos e diretivos de formação nutricional.
Assumimos uma informação introdutória a cada questão ou pergunta, e, só depois, fazer a pergunta complementar relevante.
Imaginamos algum jogo com a dinâmica que despertasse a atenção ou motivação dos alunos para o assunto e sua importância imediatamente nutricional.
Por isso, no jogo, os alimentos teriam cores vivas na tabela, com fundo branco para que realçasse as figuras dos alimentos.
Cartinhas com fotos de alimentos frescos bem naturais e, no verso, as perguntas.
“Como juntar as perguntas com as respostas e alternativas de uma maneira divertida?”
DIA 11 DE JUNHO
OUTRO DIA!
Fizemos um cronograma:
 A base bibliográfica.
 Cartinhas com perguntas.
 Perguntas já elaboradas.
 Tabelas com figuras e suas respectivas alternativas.
 Dinheiro (notinhas de papel para o jogo).
 Dados concretos e pesquisados sobre cada alimento, fruto, fruto.
 Um bonequinho que interagisse com os jogadores em cada cartilha.
E tudo isso, teria que ser guardado em um lugar: UMA CAIXA! .
_ Faríamos, também, um gabarito, para que pudessem ser distribuídas as perguntas e as alternativas de uma maneira harmoniosa e sequencial nas cartelas.
“Do que material, então, seriam elas confeccionadas?”
Pensamos em papelão reciclado de caixas. A reciclagem poderia fazer parte do nosso projeto!
Quantas decisões, num dia só!
DIA 18 DE JUNHO
NOSSO PROJETO FOI APROVADO!!!!
TEMOS UM DESAFIO.
“Como juntar as perguntas, respostas e alternativas, de uma maneira divertida, que chame a atenção das crianças? “Que tal, um sistema artesanal que possa fazê-las se surpreender na hora da resposta?
Para despertar a atenção de “pessoas tão ativas e imperativas” sobre a alimentação saudável não vai ser muito fácil, não é?
MAS VAMOS SURPREENDER! ATÉ NÓS MESMOS!
Em uma embalagem de doce, tivemos a idéia de fazer um boneco (de ovo), mas só um ovo ainda não chamava atenção, então pensamos em: “UMA OVA”!!! abrindo e fechando os olhos!!! Ela fica de olhos fechados e, quando é colocada sobre a resposta certa, ela os abre.
Seus lindos olhos com seus grandes cílios e seu simpático chapéu fazem com que as crianças queiram acertas a resposta só para ver o piscar de olhos de dona Ova.
Muito bom, muito legal! Mas como fazer isso?!! Como dona Ova vai abrir e fechar os olhos?
Como faz parte do projeto, inclusive, a reciclagem, “o que iria girar dentro da cabeça da dona Ova para abrir e fechar os olhos”? Uma bola, é lógico! De quê? “Ping pong”.
Pegamos um furador para parafusos, cortamos um raio de bicicleta e furamos a cabeça da dona Ova e a bola de ping pong de uma maneira que ela pudesse girar livre dentro da cabeça da boneca e com uma furadeira. Fizemos um espaço para os olhos, de uma maneira que, conforme ela girasse, aparecessem os olhos abertos para que, quando o imã puxasse para baixo, a bola giraria e os olhos, que estavam na parte de baixo, subiriam abertos!.
DIA 25 DE JUNHO
Elaboramos o resumo da FETEPS para ser enviado. As orientações para a elaboração foram bem esclarecedoras, nossos orientadores fizeram as devidas correções e foi encaminhado para o coordenador pedagógico para ser enviado na FETESP
VOLTANDO ÀS PLACAS.
Fomos à gráfica, explicamos o nosso projeto para que ela fizesse a arte. Tudo de maneira combinada e explicada.
O pessoal da gráfica achou o projeto muito interessante, e felizes por colaborar com o trabalho. Com isso, nós também nos alegramos e ficamos orgulhosas. LEGAL!!!
MÊS DE JULHO
ESTAMOS DE FÉRIAS.
Esperamos o retorno da gráfica ansiosas para ver se ficou do nosso agrado.
HOJE, DIA 15 A GRÁFICA LIGOU!
Vamos lá, para ver o trabalho!!!
QUE LEGAL, FICOU LINDO!!!
Dá até vontade de comer os alimentos de tão bonitos!!!
DIA 29 de JULHO
DE VOLTA ÀS AULAS!!!
Chegamos a seguinte conclusão: A intenção de fazer tudo reciclado é legal; mas a arte ficou tão bonita que as placas de papelão embaixo tirou a beleza das placas.
Pesquisamos alguns materiais, e achamos placas de PVC, especialmente para esse tipo de trabalho. (Colamos como nos foi ensinado e ficou muito bom). Mas, teve um problema! O PVC é mais duro que o papelão para furar!
Furamos com uma furadeira presa a um suporte, para que facilitasse o furo no lugar certo, automatizando o trabalho, afinal, foram 84 furos!
Quando colocamos a parte superior da arte na placa, percebemos que a arruela estava um milímetro saliente e, como as crianças são muito espertas, elas perceberiam.
05 DE AGOSTO
De volta ao nosso trabalho escrito, faltam poucos dias para enviar o relatório final.
Pegamos todas as normas que foram enviadas pela professora Rose. Dedicamos tudo aquilo que foi possível, mas enfim tudo está saindo bem!
Continuamos a escrever basicamente até o final da entrega do relatório, mas paralelo a isto nosso grupo continuou trabalhando em casa para que o projeto pudesse ser cumprido.
DIA 13 DE AGOSTO
VOLTANDO AO JOGO...
VAMOS CONFUNDI-LAS, ENTÃO!!!
Compramos várias etiquetas adesivas do mesmo tamanho das arruelas e colamos no centro de cada resposta em cima da placa e embaixo, deste modo, todas as respostas têm um círculo saliente. Ficou tudo igual!
Agora, vamos às nossas lindas cartinhas! Colamos as respostas impressas em uma folha de etiqueta autocolante A4, já no tamanho determinado e pronto!
Fomos à compra da caixa em uma loja de embalagens. Levamos algumas placas para ver o tamanho correto.
Comprada a caixa, temos que mandar a gráfica fazer a arte da tampa com o nome do jogo e um lema.
DIA 20 DE AGOSTO
VAMOS LÁ!!!
Fomos á gráfica ver como ficou a tampa da caixa. Ficou lindo!
Está escrito o nome do jogo: BATALHA SAÚDE e o lema VENÇA ESSA BATALHA E TENHA SAÚDE!
Mas o nosso lema foi: “CONSEGUIMOS!”
Nossa! Esquecemos de comprar os dados! Ufa! Compramos!
Agendamos em um colégio na cidade para apresentarmos o jogo em uma classe do 4º ano do curso fundamental I.
DIA 24 DE SETEMBRO
CHEGOU O GRANDE DIA DA APRESENTAÇÃO.
Fomos recebidas pela diretora do colégio. Ela estava feliz em participar do nosso projeto.
Na classe: cada uma se apresentou. Perguntamos se eles gostavam de jogos e que nós os estávamos convidando para jogar conosco sobre algumas coisas que eles aprenderam sobre alimentos.
Apresentamos o jogo: Mostramos as cartelas, as cartinhas, os dados, o dinheirinho e a Dona Egg. Perguntamos se sabiam o que queria dizer egg em inglês, e disseram que sim, ovo.
E, então, dissemos: - Ela é piracicabana, hein!!!
Dividimos a classe em grupos de quatro alunos. E cada uma de nós ficou com um grupo.
Os alunos ficaram atentos às perguntas e, quando era a vez de um e o outro sabia; ficavam louquinho para responder. Se acertavam as perguntas, faziam as festa; com o abrir e fechar os olhos da Dona Egg. Se apaixonaram por ela! E quando recebiam o dinheirinho, então!?
Depois do jogo, demos uma pesquisa com quatro perguntas para eles responderem se tinham gostado do jogo, o que tinham achado das perguntas, se estavam fáceis ou difíceis, se tinham se divertido jogando e, se não se divertiram; como gostariam que o jogo fosse.
CONTINUANDO NO COLÉGIO...
Foram tiradas várias fotos para registrar nossa presença na escola e na classe de alunos. FOI MUITO BOM!!!
No final, demos uma barrinha de cereal para cada um, agradecendo pela participação e o prazer de conhecê-los.
Ganhamos vários beijinhos.
E, qual foi a nossa surpresa quando um dos alunos nos perguntou:
- Vocês vão voltar amanhã?
Dissemos que não. Então ele nos disse:
- Ah, vem de novo.
Eu gostei de saber o que é betacaroteno! Quase caímos de costa. Por essa, nós não esperávamos!
Então, confirmamos que o sistema que usamos, de dar primeiro uma informação e, depois, fazer uma pergunta complementar, ficou muito bom.
NOSSA! QUE DIA! FELIZ, É CLARO!
DIA 01 DE OUTUBRO
RECEBEMOS UM E-MAIL DO COLÉGIO!
Confirmando que a nossa visita foi muito feliz! A diretora escreveu assim:
”Os alunos gostaram muito do sistema, eles aprenderam de forma positiva, prática e empolgante, importantes informações quanto à alimentação. Esse método lúdico os fez trabalhar em equipe, de maneira dinâmica os levando a absorver novas idéias!”
DEPOIS DE LER ISSO ...Tenho certeza de que cada uma de nós pensou valer a pena, todos os momentos felizes e estressantes que passamos foram recompensados pela alegria de adesão dos alunos e a compreensão de uma alimentação saudável para a vida deles inteira. Porque relacionamentos não são fáceis. Cada pessoa tem sua personalidade e o ser humano é um ser complicado e complexo emocional e com gostos e hábitos nutricionais estabelecidos pela cultura, às vezes de modo não saudável! Mas, como todas nós tínhamos o mesmo objetivo, conseguir engrandecer nossas vidas com inteligência, urbanidade, elegância, ética e uma nutrição aplicável ao mundo escolar infantil. Nós com o jogo e o TCC nos superarmos ao nos tornamos melhores pessoas e alunas do ETEC CORONEL FERNANDO FELICIANO DA COSTA. As nossas diferenças nos posicionaram todo tempo para que aprendêssemos a boa convivência e como é bom ser útil ao próximo, no nosso caso, aos alunos. O jogo ensinou as crianças e a nós também!
UH! BATALHA SAÚDE, BATALHA VENCIDA!
DIA 08 DE OUTUBRO
ESTÁ CHEGANDO A HORA! AGORA É A FETEPS!
Então, vamos aos banners!
Decidimos, hoje, como vai ficar.
Também tem as camisetas, Já mandamos fazer!
TUDO PRONTO!!!
DIA 15 DE OUTUBRO
CONCLUSÃO
Temos certeza de que cada uma de nós não tínhamos a noção do que seria elaborar um jogo educativo. Que, quando olharmos para um destes na loja ou nas mãos de alguém – nossa patente, saberemos que foi preciso muita pesquisa, autodisciplina, respeito pelo outro, imaginação e criatividade para chegar ao resultado final. Agora o sonho se consolidou diante de nossos olhos e na presença dos alunos como participantes brilhando na hora do jogo.
Nós tivemos essa felicidade! Essa é uma sensação muito boa, gratificante, ludicamente e academicamente prazerosa e significativa para o engrandecimento da escola e para a pesquisa em nutrição aplicada ao contexto educativo infantil, inclusive aberto ao mundo adolescente e adulto, idoso e universitário.