o sapo gilberto (livro infantil)
Morava numa matinha
Bem pequena eu confesso
Mas contudo eu apresento o sapo Gilberto
Numa escola bonita num dia de sol ele chegou
Molhado e cansado logo, logo ali se estirou
Era um canteirinho cheio de prantinhas do lugar
Vinham as professoras e as crianças cuidar
Molhavam, regavam plantavam e tudo mais
Imagine que susto achar um sapo barrigudo e colorido dormindo ali
Arrepiaram os cabelos os professores medrosos
correram os alunos, todos temerosos
estão com medo de quem?
Pergunta a diretora
Ao chegar mais perto do bicho corre mais que a turma toda
Um sapo minha gente
Pode um negócio deste?
Um sapão minha gente, dormindo no meu jardinzinho.
As meninas subiam nas cadeiras
Os meninos também
Amarelo e verde ele não queria assustar ninguém
Só queria um lugarzinho pra dormir
Estirar a barriga e patinhas sem ninguém pra ti-ti-ti
estava com medo também o sapinho amarelo
Encolhidinho ele ficava e mostrava os dentes belos
E sapo tem dente minha gente? e sapo tem dente?
Eu não sei, mas na confusão as crianças disseram que viram
Era assim definida a tímida visita
Duas patas amarelas e duas de listras
Usava calças pequenas, listradas e apertadas de brim
Uma blusa para o frio, colorida assim... assim...
Tinha um pezão com uns dedão assim
Uma mãozinha pequena e um relógio de pudim
Sapo com relógio e sapato bem bonito
Só o chapéu que era meio esquisito
Vermelho com um buraco no teto
Uma peneira pra pegar os insetos
Ah tinha uma mochila bem pequena na mão
Óculos escuros e uma pequena televisão
Televisão que pegava os melhores canais
Estava sempre na moda o belo sapo, rapaz.
Continua.