Aventura das boas
“Um dia um menino foi se aventurar, esta história aconteceu no mar...
Ele e seu amigo foram navegar... E o vento... Ahhh! O vento estava de ‘arrasar’!!
Juntos foram a todos os lugares, aqui e acolá, entrava onda, saia onda, e muito vento a soprar!!! Eita coisa boa!
Diversão assim, melhor não há!! A liberdade é tão grande que quando o vento soprava, mesmo estando em cima de um veleiro sentiam até voar... Tipo peixe voador; cada tipo estranho neste mundão né?
Mas isto não é hora de filosofar.
O fato é que o vento era tanto que parecia que nunca mais ia acabar.
Mas o senhor dos ventos cansou de soprar, estava exausto daquela brincadeira sustentar... E devagar, devagarzinho foi sumindo,tipo a clássica saída a francesa sem que os meninos pudessem nada declarar.
E no mar ali ficaram... E de aqui e acolá, era só mesmo dentro daquela embarcação tão pequena, equilibra vela, equilibra leme, sem nada adiantar. E quando o cansaço foi chegando, o mal humor veio atrás, mas este não conseguiu nada não. Putz ele se afogou!! Tropeçou em um rastro que iluminava o mar, um caminho ou um manto, não sei eu não estava lá. Mas um dos meninos que me contou, jurado, juradinho que a lua com sua mão pode pegar. A emoção foi total , coisa assim não tem igual. Entenderam que era para poucos este privilégio, entenderam juntos que eram amigos cúmplices de uma aventura especial. Então devolveram a lua no seu lugar, pois o mundo ela tinha que iluminar. E trouxeram em seus corações este ‘presente’ que se fez eternizar. Ah! E como eu sei desta história é porque eles chegaram devagar sem pressa e com o cansaço a bordo lembram? Remando, remando, e assim chegando. Mas com uma lição sem igual, que não existe o acaso, nem acidentes, e que os ventos param onde tem que parar, para com outros olhares permitir-se presentear.
Na aventura da vida o tempo é o sábio do sábios. E depois de uma noite de descanso, estará pronto, com o coração enluarado (mesmo em noites escuras, porque a lua agora já mora lá) a próxima rajada de vento e seguir em qual direção apontar... ou não... os ventos sempre existirão e podem esperar (Eita aventura boa essa)