AMBRÓSIO, O VAGALUME VIAJANTE
Numa noite no fim da primavera e início do verão, Ambrósio o menor vagalume da pequena floresta, resolveu desbravar o mundo, pois estava cada vez mais aborrecido com o dia-a-dia. Nada de novo acontecia e ele queria novas emoções. Lá vai ele pela floresta, era dia, despediu-se de sua família que chorava principalmente seu irmão mais novo Zeferino, que dizia: Não vá Ambrósio, não conheces o mundo e pelo que dizem os mais velhos, ele é perigoso e muito traiçoeiro.
Nada disso adiantou Ambrósio despediu-se de todos e partiu, com suas pequenas assas desviava dos galhos das árvores, atravessava riachos e subia montanhas. Parava alguns instantes e sempre com os olhos muito abertos, tomava cuidado com que estava a sua volta, ao cair à noite ele resolveu parar para recarregar sua bateria, alimentando-se de minúsculos insetos e molhar sua pequena boca com as gotas de orvalho que se formavam nas folhas dos arbustos.
Naquela noite, ficou preocupado, pois ouviu barulhos estranhos na floresta que nunca tinha ouvido antes, mas, pensou, sou um vagalume e não tenho medo, vou iluminar à minha volta para ficar protegido. Escutava distante a voz de uma moça que chamava por alguém, procurou chegar mais perto daquela voz, até avistar a moça. Ela era linda, com olhos azuis, cabelos longos e trançados, vestia uma roupa de cor verde musgo e usava sapatos de metal reluzente.
Chegou mansamente ao lado da moça e murmurou em seu ouvido: Quem procuras linda moça? E esta respondeu preocupada: Por meu pequeno irmão, ele saiu de casa para juntar amoras, já faz algum tempo e ainda não retornou e como vivemos só nós dois na cabana, dentro da floresta encantada, estou preocupada. E você como se chama, perguntou Ambrósio: Chamo-me Lana e meu irmão chama-se Quirino.
Ambrósio, como era muito inteligente, pediu a Lana para segui-lo e juntos partiram à procura de Quirino. Eram altas horas da noite. Lana chamava pelo nome do irmão, bem alto e o pequeno vagalume emitia luzes com sua lâmpada multicolorida. Depois de muito andar e nada encontrar, avistaram um lindo castelo, mas, muito pequeno, onde somente podiam entrar pequenas pessoas. Bateram na porta e aguardaram.
Não mais que de repente a porta se abriu e apareceu um pequeno anão que se apresentou pelo nome de Ubirani e perguntou qual o motivo de bater em sua porta àquela hora da noite, que prontamente Lana respondeu: Estamos à procura de meu irmão Quirino, que se perdeu na floresta encantada. Entrem respondeu o pequeno homem, sentem e tomem um chá que preparei com ervas aromáticas da floresta, mas Ambrósio não pode sentar, ficou a bater assas e colocou sua pequena boca na xícara, para molhá-la.
Mal sabiam eles que aquele chá era mágico e ao tomá-lo começaram a ter visões da floresta com todos os seus encantos. Flores coloridas, árvores com deliciosos frutos, animais jamais vistos pelo homem e ficaram abismados com tudo aquilo e perguntaram ao Ubirani o que estava acontecendo e ele prontamente respondeu a partir de agora vocês também fazem parte da floresta encantada e tudo o que pedirem serão atendidos. Ambrósio, como sempre pediu que sua lâmpada ilumina-se muito mais e Lana pediu para encontrar seu irmão, que de pronto os dois foram atendidos. O pequeno vagalume notou que sua lâmpada havia dobrado de tamanho e Lana ao colocar a mão no encosto da pequena cadeira, notou que debruçado sobre ele estava seu irmão Querino. Lana abraçou-o e agradeceu a Ubirani. Já o vagalume que mal conseguia voar, não pensou duas vezes, pediu ao anão mais uma mágica: Poder iluminar a floresta encantada nas noites de lua cheia.
É claro, atendendo ao pedido do vagalume, multiplicou-o por milhares e Ambrósio ficou perdido, não sabia mais qual era o verdadeiro, e todos os vagalumes saíram pelas janelas e entraram na floresta, que ficou imensamente iluminada.
Lana e Querino saíram agradecidos e foram para casa, e no caminho, que estava iluminado pela grande quantidade de vagalumes, chamavam Ambrósio, Ambrósio, onde esta você e todos respondiam estou aqui. A partir daquele dia todos os vagalumes da floresta encantada passaram a se chamar Ambrósio.
Zeferino, recordam, o irmão mais moço, permanece até hoje cuidando da família.
Lana e Quirino vivem felizes na floresta encantada.
O verdadeiro Ambrósio até hoje é procurado, até pelas crianças, pois se acredita que o achando chegaram a um grande tesouro, “O anão mágico, dono da floresta encantada.”
Diz à lenda que todos os bichos da floresta ficam incomodados pela luz fosforescente dos vagalumes, pois ela os incomada. E por isso os pequenos insetos luminosos da floresta não param em lugar nenhum, estão sempre em fuga, por medo dos grandes animais.
Numa noite no fim da primavera e início do verão, Ambrósio o menor vagalume da pequena floresta, resolveu desbravar o mundo, pois estava cada vez mais aborrecido com o dia-a-dia. Nada de novo acontecia e ele queria novas emoções. Lá vai ele pela floresta, era dia, despediu-se de sua família que chorava principalmente seu irmão mais novo Zeferino, que dizia: Não vá Ambrósio, não conheces o mundo e pelo que dizem os mais velhos, ele é perigoso e muito traiçoeiro.
Nada disso adiantou Ambrósio despediu-se de todos e partiu, com suas pequenas assas desviava dos galhos das árvores, atravessava riachos e subia montanhas. Parava alguns instantes e sempre com os olhos muito abertos, tomava cuidado com que estava a sua volta, ao cair à noite ele resolveu parar para recarregar sua bateria, alimentando-se de minúsculos insetos e molhar sua pequena boca com as gotas de orvalho que se formavam nas folhas dos arbustos.
Naquela noite, ficou preocupado, pois ouviu barulhos estranhos na floresta que nunca tinha ouvido antes, mas, pensou, sou um vagalume e não tenho medo, vou iluminar à minha volta para ficar protegido. Escutava distante a voz de uma moça que chamava por alguém, procurou chegar mais perto daquela voz, até avistar a moça. Ela era linda, com olhos azuis, cabelos longos e trançados, vestia uma roupa de cor verde musgo e usava sapatos de metal reluzente.
Chegou mansamente ao lado da moça e murmurou em seu ouvido: Quem procuras linda moça? E esta respondeu preocupada: Por meu pequeno irmão, ele saiu de casa para juntar amoras, já faz algum tempo e ainda não retornou e como vivemos só nós dois na cabana, dentro da floresta encantada, estou preocupada. E você como se chama, perguntou Ambrósio: Chamo-me Lana e meu irmão chama-se Quirino.
Ambrósio, como era muito inteligente, pediu a Lana para segui-lo e juntos partiram à procura de Quirino. Eram altas horas da noite. Lana chamava pelo nome do irmão, bem alto e o pequeno vagalume emitia luzes com sua lâmpada multicolorida. Depois de muito andar e nada encontrar, avistaram um lindo castelo, mas, muito pequeno, onde somente podiam entrar pequenas pessoas. Bateram na porta e aguardaram.
Não mais que de repente a porta se abriu e apareceu um pequeno anão que se apresentou pelo nome de Ubirani e perguntou qual o motivo de bater em sua porta àquela hora da noite, que prontamente Lana respondeu: Estamos à procura de meu irmão Quirino, que se perdeu na floresta encantada. Entrem respondeu o pequeno homem, sentem e tomem um chá que preparei com ervas aromáticas da floresta, mas Ambrósio não pode sentar, ficou a bater assas e colocou sua pequena boca na xícara, para molhá-la.
Mal sabiam eles que aquele chá era mágico e ao tomá-lo começaram a ter visões da floresta com todos os seus encantos. Flores coloridas, árvores com deliciosos frutos, animais jamais vistos pelo homem e ficaram abismados com tudo aquilo e perguntaram ao Ubirani o que estava acontecendo e ele prontamente respondeu a partir de agora vocês também fazem parte da floresta encantada e tudo o que pedirem serão atendidos. Ambrósio, como sempre pediu que sua lâmpada ilumina-se muito mais e Lana pediu para encontrar seu irmão, que de pronto os dois foram atendidos. O pequeno vagalume notou que sua lâmpada havia dobrado de tamanho e Lana ao colocar a mão no encosto da pequena cadeira, notou que debruçado sobre ele estava seu irmão Querino. Lana abraçou-o e agradeceu a Ubirani. Já o vagalume que mal conseguia voar, não pensou duas vezes, pediu ao anão mais uma mágica: Poder iluminar a floresta encantada nas noites de lua cheia.
É claro, atendendo ao pedido do vagalume, multiplicou-o por milhares e Ambrósio ficou perdido, não sabia mais qual era o verdadeiro, e todos os vagalumes saíram pelas janelas e entraram na floresta, que ficou imensamente iluminada.
Lana e Querino saíram agradecidos e foram para casa, e no caminho, que estava iluminado pela grande quantidade de vagalumes, chamavam Ambrósio, Ambrósio, onde esta você e todos respondiam estou aqui. A partir daquele dia todos os vagalumes da floresta encantada passaram a se chamar Ambrósio.
Zeferino, recordam, o irmão mais moço, permanece até hoje cuidando da família.
Lana e Quirino vivem felizes na floresta encantada.
O verdadeiro Ambrósio até hoje é procurado, até pelas crianças, pois se acredita que o achando chegaram a um grande tesouro, “O anão mágico, dono da floresta encantada.”
Diz à lenda que todos os bichos da floresta ficam incomodados pela luz fosforescente dos vagalumes, pois ela os incomada. E por isso os pequenos insetos luminosos da floresta não param em lugar nenhum, estão sempre em fuga, por medo dos grandes animais.