O FANTASMA - Inf. -do livro: Sob o Céu de Teresópolis

O FANTASMA

Muito curiosa, em menina,

Sempre pretendia ver:

Um fantasma que alucina

Depois desaparecer...

Os ruídos espreitava

Prestando muita atenção.

Às vezes, até ficava

Tão descrente de antemão.

Certas histórias contadas

Sempre achava serem falsas,

Pois taças, quando quebradas,

Não recompõe suas alças.

Das prateleiras caindo

Em tão grande profusão,

A louça não se partindo,

Fantasma - é só invenção.

No cemitério também,

Fantasmas, lá não estão.

Só vêem aqueles que têm

Enorme imaginação!

Porém, será que algum dia,

Pra mim, vai aparecer,

Fantasma a me dar “bom-dia,”

Quando o dia escurecer?...

Maria do Céo Corrêa
Enviado por Maria do Céo Corrêa em 31/08/2012
Reeditado em 31/08/2012
Código do texto: T3857789
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