Amigos inseparáveis, de carne e osso!
Todo mundo tem segredo,
De algo na sua infância...
Um dos meus é o uso do dedo
Como chupeta, quando criança.
O polegar tinha sabor diferente,
Desses que não se sabe explicar.
Mas fez dano nos dentes da frente...
Aparelho corretivo tive que usar!
Outro que estou a revelar:
Meu amigo inseparável não era ser vivo,
Um pequeno travesseiro a me acompanhar...
Quando sumia era, do choro, meu motivo.
Gordinha, dentucinha e emburrada.
Não era a Mônica, criançada!
Era, apenas, uma garota acanhada,
Que amava quadrinhos e sonhava!
Peço reservas sobre o que digo...
São minhas recordações do passado.
Assim se torna, também, um bom amigo:
Inseparável, de carne e osso e amado!