O Fantástico Mundo das Cores Cap. 1
O Fantástico Mundo das Cores
Capitulo 1 – Uma fenda no Escuro
– E o seu nome será Willian – disse a voz, que ecoava por aqueles vales sombrios.
No começo Willian não achava nada, tampouco sabia onde estava. Abriu os olhos lentamente e despertou ou literalmente nasceu. Piscava varias vezes, mas o que apenas enxergava – ou não – era apenas a escuridão.
– Levante-se e ande Willian. – disse a voz outra vez.
Willian teve um sobressalto, pois pela primeira vez escutou – de fato – e com um impulso levantou-se. Aquela voz lhe ordenava, mas não sentia medo, pelo contrario. Willian sentia-se como que apaziguado.
Lembrou-se do que a voz lhe dissera e mesmo não sabendo o que podia
ser andar, algo em sua mente ô levou ao ato. E nisso se pôs a andar.
No começo com pequenos passos descuidados, mas logo começou a dar voltas em torno de si mesmo, até cansar e cair sentado no chão. Sua cabeça rodopiava e sua respiração era ofegante.
– O seu nome é Willian. – disse a voz.
– Qual o seu nome? – Perguntou-lhe a voz.
Willian ficou calado, ele até então não sabia o que era falar.
– Você possui o poder da voz, você me entende e com isso pode me responder Willian. Então me fale qual é o seu nome? – perguntou a voz novamente.
Willian então compreendeu e balbuciando as primeiras letras, começou a soletrar seu nome.
– W...I...L...L...I...A...N. Willian.
– Muito bem meu jovem. Seu nome é Willian.
– É verdade, meu nome é Willian. – gritou o garoto. E logo se espantou, compreendeu que podia gritar e falar mais do que seu próprio nome.
– Muito bem de novo. – disse a voz parabenizando-o novamente.
Por um instante Willian experimentou a tristeza, pelo fato de não poder enxergar nada. Algo na sua cabeçinha lhe dizia que existia algo diferente naquela escuridão. Foi ai, que pela primeira vez Willian enxergou de fato. Naquela vasta escuridão infinita, uma fenda jorrava uma luz branca e iluminava uma grande escadaria. Willian ficou admirado com a beleza simplificada daquilo e se pôs a andar seguindo a luz que o conduzia.
Lentamente começou a subir a escada. Degrau por degrau. Quando finalmente chegou no limiar, a voz começou a falar novamente.
– Willian. – ele virou-se e olho para o breu que deixara – o maior dom que posso lhe conceder é o direito de pensar. Você cria sua ideias e você traça o seu destino. – Willian não entendeu muito essas palavras, mas balançou com a cabeça – Agora você pode enxergar a beleza do mundo. Vá Willian, é hora de nascer.
Willian virou-se para a luz que brilhava incessante e abriu um largo sorriso. Viu agora a sua frente, um mundo de cores e cheiros. Grandes campos floridos das mais diversas tonalidades, rios caudalosos e transparentes e árvores carregadas de frutos suculentos. Mas, o que mais lhe chamou atenção foi o céu. Com sua imensa vastidão; pincelado de nuvens que brincavam entre si e pássaros coloridos que cantarolavam.
Willian com o sorriso em seu rosto continuou. E assim foi envolto por uma luz branca. Não sentiu nada, apenas fechou os olhos e deixou se levar.
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Abraços