A BOLA DE PRIMOR
Toni corria atrás da bola
Em um campinho de argila.
Existiam vários camaradas
Em busca de seus sonhos
Naquela pequena vila.
Era um sonho de garoto
Crescer e ser jogador.
Filho de familia humilde
Mas desde de pequeno
Era o que ele mais queria.
Lá não tinha grama
Também não existia fama
Era uma simples pelada
Que as vezes parecia
Uma disputa bem acirrada.
Era um tal de driblar...
E de chutar com potência
De um longa distância
Como se treinassem
Para jogarem uma partida
De futebol bem aguerrida.
De um lado o time de toni
Do outro o time de João
Que não era de confusão
Mas um eterno gozador.
A partida estava boa
E um zero a zero no placar
Aí nezinho foi inventar
De uma falta catimbar
Daí toni foi expulso
Em seu lugar por não aceitar.
Começou a discussão:
E nenão tirado a valentão
Passou há tumultuar.
A partida ficou nervosa
E pelo arbítrio foi anulada
A bola foi retirada
Por toni foi guardada
Muito bem reservada
Como se fosse intitulada
A bola de primor.
José Antonio S. Cruz
02 de mai de 2012