Na escola todo mundo é igual
Na escola todo mundo é igual
Jorge Linhaça
Não adianta, criança é criança e ponto final.
Muda o país, muda a cor, muda o tipo e cor dos cabelos, o formato dos olhos, mas criança é criança.
Aqui no Brasil então...
A mistura de tipos é enorme, a miscigenação nos proporcionou termos na mesma sala de aula alunos das mais variadas raças e misturas de raças. Branquinhos, orientais, mulatos, negros, ruivos, árabes, judeus, cada qual com suas particularidades físicas e culturais.
Mas na hora da brincadeira não importa se a criança é gordinha ou magrinha , se é alta ou baixa, se é negra ou branca ou seja lá o que for...criança gosta de aprender brincando e é brincando que elas aprendem a diversidade cultural, as brincadeiras diferentes vindas dos europeus, dos africanos, dos orientais e etc.
As crianças nem se dão conta dessa babaquice de diferenças enquanto não são levadas a isso pelos adultos.
As crianças se reúnem por afinidades e verdade, os mais soltinhos com os mais soltinhos e os mais recatados com os mais recados, ou seja tem a turma da bagunça e a turma dos quietos...se é que existe alguma criança realmente quieta...rsrsrs
Jogue uma bola no meio de um bando de garotos e pronto, já estão montando dois time de futebol sem se importar se o seu companheiro de time é japonês ou português...o que importa é se joga bem ou não....
É verdade que agora existe o tal de bulling...essa coisa boba inventada por adultos e que algumas crianças e adolescentes resolveram imitar. Mas não se pode confundir bulling com aquela gozação que sempre existiu...as crianças brincam com as diferenças, o que não pode é isso virar violência ou exclusão do grupo.
Crianças são crianças e é preciso parar de querer transformá-los em adultos em miniatura...criança tem que brincar, tem que estudar , tem de ser ensinada a ser ela mesma.
Não se pode querer que as crianças na escola tornem-se cópias exatas umas das outras...que gostem das mesmas coisas...que entendam as coisas da mesma maneira.
Cada criança tem seu próprio mundo, seus próprios sonhos e cabe à escola e aos educadores, assim como aos pais, muitas vezes ausentes, ajudá-los a sonhar...mostrar caminhos e não massificar e massacrar os sonhos que trazem dentro de si.
Deixem-nos sonhar em ser polícia, em ser advogados, em ser astronautas, super heróis...hoje o mundo precisa dos sonhadores, não dos sonolentos zumbis que vão se formando nos bancos escolares.
Se hoje a nossa juventude é carente de sonhos, aqueles sonhos que se corre atrás, é porque estamos sempre lhes dizendo que esses sonhos não são possíveis, que é melhor baixar a bola...quando na verdade deveríamos estar os ensinando que é preciso esforço para atingir tais sonhos.
Se o seu sonho não nos parece grande coisa, não importa, o sonho é deles, são eles que precisam encontrar o saquinho de pó de pirlimpimpim que os ajude a voar para o alto e avante.Se pudermos mostrar-lhes o caminho , ótimo...mostremos, se não conhecermos tal caminho, ao menos não castremos o sonho em seu nascedouro.
Conheço pessoas que querem obrigar os filhos a seguir determinada profissão e que se horrorizam quando este diz que prefere outra ocupação...como se ser pedreiro fosse algo inferior a ser médico...se for assim vai lá e manda um cirurgião erguer uma casa...vamos ver se dá conta...
Cada qual tem suas aptidões e suas vontades, se por caso no meio do caminho nossos jovens descobrirem que não era bem aquilo que queriam, ótimo...ao menos percorreram o caminho que sonharam até perceber que preferem outra coisa.
Muito pior é impedi-los de seguir a sua intuição e vê-los o resto da vida exercendo aquela função tão desejada pelos pais, de maneira medíocre e desonesta.
Quantos políticos deste país não desejaram quando jovens, ter uma profissão que lhes proporcionasse alegria? Quantos não foram cerceados em seus sonhos pelos seus pais.No fim deu no que deu...
Descontentes com a própria vida resolveram estragar os sonhos dos demais...
Ou paramos de castrar os sonhos de nossas crianças e adolescentes ou vamos acabar sendo culpados por se tornarem deputados, senadores, prefeitos, vereadores, governadores ou quem sabe até ministros...quem deseja tal mal aos seus filhos ?
Deixem as crianças serem crianças...parem de querer apontar-lhes o caminho mais fácil...as vitimas seremos nós mesmos.
Salvador, 2 de março de 2012
Na escola todo mundo é igual
Jorge Linhaça
Não adianta, criança é criança e ponto final.
Muda o país, muda a cor, muda o tipo e cor dos cabelos, o formato dos olhos, mas criança é criança.
Aqui no Brasil então...
A mistura de tipos é enorme, a miscigenação nos proporcionou termos na mesma sala de aula alunos das mais variadas raças e misturas de raças. Branquinhos, orientais, mulatos, negros, ruivos, árabes, judeus, cada qual com suas particularidades físicas e culturais.
Mas na hora da brincadeira não importa se a criança é gordinha ou magrinha , se é alta ou baixa, se é negra ou branca ou seja lá o que for...criança gosta de aprender brincando e é brincando que elas aprendem a diversidade cultural, as brincadeiras diferentes vindas dos europeus, dos africanos, dos orientais e etc.
As crianças nem se dão conta dessa babaquice de diferenças enquanto não são levadas a isso pelos adultos.
As crianças se reúnem por afinidades e verdade, os mais soltinhos com os mais soltinhos e os mais recatados com os mais recados, ou seja tem a turma da bagunça e a turma dos quietos...se é que existe alguma criança realmente quieta...rsrsrs
Jogue uma bola no meio de um bando de garotos e pronto, já estão montando dois time de futebol sem se importar se o seu companheiro de time é japonês ou português...o que importa é se joga bem ou não....
É verdade que agora existe o tal de bulling...essa coisa boba inventada por adultos e que algumas crianças e adolescentes resolveram imitar. Mas não se pode confundir bulling com aquela gozação que sempre existiu...as crianças brincam com as diferenças, o que não pode é isso virar violência ou exclusão do grupo.
Crianças são crianças e é preciso parar de querer transformá-los em adultos em miniatura...criança tem que brincar, tem que estudar , tem de ser ensinada a ser ela mesma.
Não se pode querer que as crianças na escola tornem-se cópias exatas umas das outras...que gostem das mesmas coisas...que entendam as coisas da mesma maneira.
Cada criança tem seu próprio mundo, seus próprios sonhos e cabe à escola e aos educadores, assim como aos pais, muitas vezes ausentes, ajudá-los a sonhar...mostrar caminhos e não massificar e massacrar os sonhos que trazem dentro de si.
Deixem-nos sonhar em ser polícia, em ser advogados, em ser astronautas, super heróis...hoje o mundo precisa dos sonhadores, não dos sonolentos zumbis que vão se formando nos bancos escolares.
Se hoje a nossa juventude é carente de sonhos, aqueles sonhos que se corre atrás, é porque estamos sempre lhes dizendo que esses sonhos não são possíveis, que é melhor baixar a bola...quando na verdade deveríamos estar os ensinando que é preciso esforço para atingir tais sonhos.
Se o seu sonho não nos parece grande coisa, não importa, o sonho é deles, são eles que precisam encontrar o saquinho de pó de pirlimpimpim que os ajude a voar para o alto e avante.Se pudermos mostrar-lhes o caminho , ótimo...mostremos, se não conhecermos tal caminho, ao menos não castremos o sonho em seu nascedouro.
Conheço pessoas que querem obrigar os filhos a seguir determinada profissão e que se horrorizam quando este diz que prefere outra ocupação...como se ser pedreiro fosse algo inferior a ser médico...se for assim vai lá e manda um cirurgião erguer uma casa...vamos ver se dá conta...
Cada qual tem suas aptidões e suas vontades, se por caso no meio do caminho nossos jovens descobrirem que não era bem aquilo que queriam, ótimo...ao menos percorreram o caminho que sonharam até perceber que preferem outra coisa.
Muito pior é impedi-los de seguir a sua intuição e vê-los o resto da vida exercendo aquela função tão desejada pelos pais, de maneira medíocre e desonesta.
Quantos políticos deste país não desejaram quando jovens, ter uma profissão que lhes proporcionasse alegria? Quantos não foram cerceados em seus sonhos pelos seus pais.No fim deu no que deu...
Descontentes com a própria vida resolveram estragar os sonhos dos demais...
Ou paramos de castrar os sonhos de nossas crianças e adolescentes ou vamos acabar sendo culpados por se tornarem deputados, senadores, prefeitos, vereadores, governadores ou quem sabe até ministros...quem deseja tal mal aos seus filhos ?
Deixem as crianças serem crianças...parem de querer apontar-lhes o caminho mais fácil...as vitimas seremos nós mesmos.
Salvador, 2 de março de 2012