Minha família.
Minha avó é mesmo aquela mulher maravilhosa que até minhas amigas me pedem para chamá-la de vó. Eu deixo, mas não pode ficar abraçando muito não.
Eu minha mãe e meus irmãos Clara e Artur moramos com ela por motivos “superiores”. Isso faz tempo.Minha mãe me falou que vou entender quando crescer mais um pouco.
Eu sinto um pouco a falta do meu pai, mas ele mora longe e às vezes liga pra falar comigo.
Nós moramos em um bairro onde todo mundo se conhece e os meus amigos da escola, são todos praticamente vizinhos. As mães e avós se conhecem e, por causa disso, é muito comum ter gente na nossa casa, ou nós irmos para casa de outro amigo.
Essa troca de casa de vez em quando nos ajuda a perceber as diferenças entre as famílias e observar como a nossa família é mesmo muito boa. Não troco a minha por nada.
Quando vou pra casa de Júlia, acho tudo muito arrumadinho, casa bonita, cheia de enfeites, televisão grande, mas falta uma coisa, lá não tem nem pai, nem mãe e muito menos avó. Lá só tem uma secretária que nos recebe, coloca a mesa para o almoço e sempre nos diz: “vê se não bagunça a casa”. Nós duas já entramos pelo portão dizendo em coro. “Vê se não bagunça a casa”, e entramos sorrindo olhando uma pra cara da outra.
Sim só para explicar, os pais dela trabalham o dia todo fora e só voltam pra casa quando Júlia já está dormindo e ela não tem avó. Fica a tarde toda sozinha e só tem companhia, quando uma colega vai para lá por algum motivo. É por isso que eu não troco a minha família de jeito nenhum.
Minha avó é mesmo aquela mulher maravilhosa que até minhas amigas me pedem para chamá-la de vó. Eu deixo, mas não pode ficar abraçando muito não.
Eu minha mãe e meus irmãos Clara e Artur moramos com ela por motivos “superiores”. Isso faz tempo.Minha mãe me falou que vou entender quando crescer mais um pouco.
Eu sinto um pouco a falta do meu pai, mas ele mora longe e às vezes liga pra falar comigo.
Nós moramos em um bairro onde todo mundo se conhece e os meus amigos da escola, são todos praticamente vizinhos. As mães e avós se conhecem e, por causa disso, é muito comum ter gente na nossa casa, ou nós irmos para casa de outro amigo.
Essa troca de casa de vez em quando nos ajuda a perceber as diferenças entre as famílias e observar como a nossa família é mesmo muito boa. Não troco a minha por nada.
Quando vou pra casa de Júlia, acho tudo muito arrumadinho, casa bonita, cheia de enfeites, televisão grande, mas falta uma coisa, lá não tem nem pai, nem mãe e muito menos avó. Lá só tem uma secretária que nos recebe, coloca a mesa para o almoço e sempre nos diz: “vê se não bagunça a casa”. Nós duas já entramos pelo portão dizendo em coro. “Vê se não bagunça a casa”, e entramos sorrindo olhando uma pra cara da outra.
Sim só para explicar, os pais dela trabalham o dia todo fora e só voltam pra casa quando Júlia já está dormindo e ela não tem avó. Fica a tarde toda sozinha e só tem companhia, quando uma colega vai para lá por algum motivo. É por isso que eu não troco a minha família de jeito nenhum.