JAMÁLI E A CHUVA
Jorge Linhaça
Arandú,6/04/2006
 
Estava Jamáli a observar a chuva que caia insistente e a pensar sobre como ela é importante.
É a chuva que cai serena e constante que propicia a renovação da terra, irriga as plantas que servem de alimento e abrigo aos homens e animais.
Não fôra a chuva e o ciclo da vida seria muito mais difícil, ou mesmo impossível.
Pensou Jamáli, sobre as chuvas da alma que muitas vezes caem em forma de lágrimas a rolar pela face ou a precipitar-se pelas fimbrias do coração.
Como muitas vezes as lágrimas purgam e limpam os caminhos do espírito, preparando o solo fértil do coração do homem para um novo plantio que haverá de crescer, viscejando na alma e fazendo desabrochar novos sentimentos e sonhos.
 
Que possamos aprender, como Jamáli, que as lágrimas que muitas vezes derramamos, são o prenúncio de renovação e mudança, preparando o caminho para novas realizações.
Uma linda Quinta-feira para todos.
Jorge Linhaça