Sapaixonados
Sapaixonados
Jorge Linhaça
O Sapaulo apaixonado
Cantava sua modinha
A Sapaulina a seu lado
Ficava derretidinha
O sapo em seu vozeirão
Cantava trovas de amor
E na sapinha a paixão
Desabrochava em flor
E os dois sapaixonados
Namoravam à tardinha
Paratiram para o noivado
E a Rãmilda foi madrinha
Foi lindo o casamento
lá no brejo do cupído
O padre foi sapo Sarmento
Pela noiva escolhido
O pai dela era tenente
O pai dele era escritor
Os dois estavam contentes
c'o desfecho desse amor
O brejo ficou pequeno
Para tanto convidado
Sob a benção do sereno
Deu-se o fato consumado
O bailão ficou famoso
Coisa igual nunca se viu
Era o casal mais formoso
dentre os sapos do Brasil
Mais um caso de amor
Que o poeta descreveu
E sabe quem não gostou?
Só não gostou quem não leu
Salvador, 22 de dezembro de 2011
Sapaixonados
Jorge Linhaça
O Sapaulo apaixonado
Cantava sua modinha
A Sapaulina a seu lado
Ficava derretidinha
O sapo em seu vozeirão
Cantava trovas de amor
E na sapinha a paixão
Desabrochava em flor
E os dois sapaixonados
Namoravam à tardinha
Paratiram para o noivado
E a Rãmilda foi madrinha
Foi lindo o casamento
lá no brejo do cupído
O padre foi sapo Sarmento
Pela noiva escolhido
O pai dela era tenente
O pai dele era escritor
Os dois estavam contentes
c'o desfecho desse amor
O brejo ficou pequeno
Para tanto convidado
Sob a benção do sereno
Deu-se o fato consumado
O bailão ficou famoso
Coisa igual nunca se viu
Era o casal mais formoso
dentre os sapos do Brasil
Mais um caso de amor
Que o poeta descreveu
E sabe quem não gostou?
Só não gostou quem não leu
Salvador, 22 de dezembro de 2011