Vento (Parte 1)

Um vento sem paradeiro

Assoprou bem mansinho

Nas dálias lá do canteiro

Derrubando o agarradinho.

Vrum! Vrum! Vrum! Vrum!

Depois roncou no terreiro

Deixou todo em desalinho

O caule tenro do limoeiro

Num ventar em rodamoinho!

Vrum! Vrum! Vrum! Vrum!

No seu interior bem faceiro

Vem pulando um caboclinho

Numa só perna muito ligeiro

Logo de manhã bem cedinho!

Vrum! Vrum! Vrum! Vrum!

#Esta poesia foi publicado no blog Sementinhas da Recantista Chica