A Menina e as Fadas
A Menina e as Fadas
Jorge Linhaça
Dudinha era uma menina que sonhava com fadas.
Elas voavam pela sua imaginação com suas asas translúcidas e frágeis.
Dudinha gostava muito de ir brincar no jardim, ali entretia-se a fazer bolhas de sabão multicoloridas que subiam, desciam, ziguezagueavam ao derredor.
As fadinhas habitavam o seu imaginário e a faziam imaginar um mundo de encantos e magia que gostaria de habitar.
Como tantas outras crianças, Dudinha era um tanto quanto solitária, seus pais trabalhavam fora e ela criava a sua própria realidade, seu próprio mundo de sonhos e fantasia.
Um dia , ao fazer bolhas de sabão, encantou-se ao ver que, a cada bolha soprada uma fadinha surgia em seu interior, como que aprisionada na nossa dimensão.
As bolhas, como todas as bolhas de sabão, explodiam e as fadas libertavam-se voando ao seu redor tal e qual borboletas multicoloridas.
A menina, encantada com a beleza das suas novas amigas, mal podia acreditar no que seus olhos presenciavam, um sorriso iluminou sua face numa explosão de alegria capaz de inundar o universo.
Dudinha guardou o seu segredo, afinal ela era a amiga das fadas e temia que alguém lhes quisesse fazer algum mal.
Voltava todos os dias ao jardim para soprar suas bolhas de sabão e brincar com suas amigas fadinhas.
Um dia, viu uma menina muito triste , quietinha, sentada num canto qualquer e, como toda criança, teve vontade de conversar com ela. Soube que a nova amiguinha era muito solitária e que não tinha com quem brincar ou conversar, havia se mudado há pouco tempo para a casa ao lado e seus pais também trabalhavam fora e quando voltavam, cansados, mal tinham tempo para brincar com ela.
Dudinha lembrou-se de si mesma e convidou a nova amiga para conhecer o seu lugar especial e fazer, com ela, bolhas de sabão.
A menina aceitou alegremente e lá foram as duas brincar juntas.
Logo nas primeiras sopradas nada aconteceu, parecia que a fadas estavam receosas com a nova presença em seu mundo mágico. mas tão logo perceberam que a menina tinha bom coração começaram a surgir nas bolhas de sabão e a encantar a ambas com sua beleza e magia.
Dudinha sentiu-se ainda mais alegre naquele momento do que quando era visitada pelas fadinhas sem companhia.
Aprendeu a alegria de compartilhar aquilo que tinha de mais especial com alguém.
Dudinha e a menina brincavam com as fadas, foram crescendo e tornaram-se as melhores amigas que se poderia desejar.As fadas foram aparecendo cada vez menos até que um dia não mais voltaram a visitar as meninas.As duas ficaram tristes por algum tempo, até que a rainha das fadas um dia reapareceu em uma bolha de sabão e disse a elas que era hora de alegrarem outras meninas solitárias em outros jardins, mas que lhes deixava como presente a amizade verdadeira que sentiam uma pela outra.
E foi assim que Dudinha e sua amiga descobriram a alegria da amizade e nunca mais se esqueceram de suas amigas fadinhas.
Salvador, 22 de outubro de 2011
A Menina e as Fadas
Jorge Linhaça
Dudinha era uma menina que sonhava com fadas.
Elas voavam pela sua imaginação com suas asas translúcidas e frágeis.
Dudinha gostava muito de ir brincar no jardim, ali entretia-se a fazer bolhas de sabão multicoloridas que subiam, desciam, ziguezagueavam ao derredor.
As fadinhas habitavam o seu imaginário e a faziam imaginar um mundo de encantos e magia que gostaria de habitar.
Como tantas outras crianças, Dudinha era um tanto quanto solitária, seus pais trabalhavam fora e ela criava a sua própria realidade, seu próprio mundo de sonhos e fantasia.
Um dia , ao fazer bolhas de sabão, encantou-se ao ver que, a cada bolha soprada uma fadinha surgia em seu interior, como que aprisionada na nossa dimensão.
As bolhas, como todas as bolhas de sabão, explodiam e as fadas libertavam-se voando ao seu redor tal e qual borboletas multicoloridas.
A menina, encantada com a beleza das suas novas amigas, mal podia acreditar no que seus olhos presenciavam, um sorriso iluminou sua face numa explosão de alegria capaz de inundar o universo.
Dudinha guardou o seu segredo, afinal ela era a amiga das fadas e temia que alguém lhes quisesse fazer algum mal.
Voltava todos os dias ao jardim para soprar suas bolhas de sabão e brincar com suas amigas fadinhas.
Um dia, viu uma menina muito triste , quietinha, sentada num canto qualquer e, como toda criança, teve vontade de conversar com ela. Soube que a nova amiguinha era muito solitária e que não tinha com quem brincar ou conversar, havia se mudado há pouco tempo para a casa ao lado e seus pais também trabalhavam fora e quando voltavam, cansados, mal tinham tempo para brincar com ela.
Dudinha lembrou-se de si mesma e convidou a nova amiga para conhecer o seu lugar especial e fazer, com ela, bolhas de sabão.
A menina aceitou alegremente e lá foram as duas brincar juntas.
Logo nas primeiras sopradas nada aconteceu, parecia que a fadas estavam receosas com a nova presença em seu mundo mágico. mas tão logo perceberam que a menina tinha bom coração começaram a surgir nas bolhas de sabão e a encantar a ambas com sua beleza e magia.
Dudinha sentiu-se ainda mais alegre naquele momento do que quando era visitada pelas fadinhas sem companhia.
Aprendeu a alegria de compartilhar aquilo que tinha de mais especial com alguém.
Dudinha e a menina brincavam com as fadas, foram crescendo e tornaram-se as melhores amigas que se poderia desejar.As fadas foram aparecendo cada vez menos até que um dia não mais voltaram a visitar as meninas.As duas ficaram tristes por algum tempo, até que a rainha das fadas um dia reapareceu em uma bolha de sabão e disse a elas que era hora de alegrarem outras meninas solitárias em outros jardins, mas que lhes deixava como presente a amizade verdadeira que sentiam uma pela outra.
E foi assim que Dudinha e sua amiga descobriram a alegria da amizade e nunca mais se esqueceram de suas amigas fadinhas.
Salvador, 22 de outubro de 2011