Luki na floresta

No meu tempo de floresta junto aos índios Tapajós.

Minha rede, minha casa estirada nos cipós.

Dormia no pé da cachoeira

No fresco da sombra dos jequitibás.

Sonhava ao som das corredeiras

Com uma menina e uma corda na mão.

Chamando meu nome de um nome estranho

Dizia: - Vem Robert, meu coração.

Mas, o tempo de floreresta um dia tinha que acabar

Adeus índios e urtigas, Rotwaillers e gambás.

Chegou uma gente assim tão contente,

Que gente estranha veio me buscar.

E aquela menina que veio com eles

Eu já conhecia de outro lugar.

Só tinha mudado o meu nome estranho

Agora era Luki igual ao meu pai.

Rossan
Enviado por Rossan em 07/10/2011
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