Dia das crianças? da Padroeira? ou do Comércio?

Dia doze de Outubro é o dia chamado de: Dia das crianças!

Um dia dividido com a padroeira do Brasil. Dividido com o comércio. Pois, o marketing comercial dá mais ênfase nas vendas que nas crianças e seu bem estar.

Dia para se comprar “coisas” para os filhos, ao invés de ser um dia para se dar amor aos filhos, e incentivar-lhes a fé em um Deus vivo!

Ser ou não ser! Eis a questão!

Ser gente de verdade, dar amor de verdade. Mais amor, menos objetos.

O amor aos verdadeiros ensinamentos capazes de tornar seu filho em cidadão de verdade, capaz de participar na construção de um país melhor. Não apenas capaz de escolher um show ou um artista preferido.

Dia das crianças deve ser o ano todo. Dia para se estimular a fé para crescer deve ser o ano todo. Temos valores invertidos, até nisto!

O amor como as refeições, deve ser ingerido o ano todo, todos os dias. Sem tal prática, seu filho sofrerá de inanição afetiva, emocional e espiritual, coisas que não se compram em lojas nem supermercado. Sem amor ficará anêmico!

Com carências das principais vitaminas: A de Atitude, B de bondade e boa vontade, C de Caráter, Carinho, Caridade, e Castidade, E de esperança, F do ferro da força de vontade em ser grande e fiel.

Ser ou não ser! Eis a questão!

Não seja escravo do agressivo marketing comercial das mídias, que faz verdadeira lavagem cerebral na cabeças das crianças e dos pais para adquirirem “coisas”, como se a aquisição de produtos lhes agregasse valor à vida.

O grito de guerra é: Compre, compre, compre! Depois, o cartão de crédito grita:

Pague, pague, pague! E os pais e mães, ficam: loucos, desesperados!

Dê amor, abraços, dê beijos, bons exemplos, um ombro amigo. Tudo isto faz tão bem e não custa nenhum centavo, não onera o cartão de crédito!

Vê-se há muitos certos programas na TV, que são chamados de programas “infantis”, mas de infantis não tem quase nada além do nome.

Há alguns anos uma apresentadora fazia a propaganda de SUS produtos infantis, como chinelos, bolsinhas, e uma infinidades de quinquilharias, todos caros. As crianças eram convocadas a pedi-los aos pais. Imaginem a tortura de uma mãe que não ganhasse o suficiente para comprar tais objetos para seus filhos? Acabava se endividando toda para não ver o filho a chorar e gritar pedindo isto ou aquilo. É uma verdadeira “camisa de forças” a situação que tal marketing agressivo coloca os pais desempregados ou que ganhem pouco.

Cria uma expectativa na cabecinha infantil que não tem noção da grande armadilha, e cria um desespero na cabeça e bolso dos pais que sem se darem conta clocam o pescoço na forca para satisfazer a petição dos filhos que são usados como isca para pescar os pais despercebidos.

Tais pais nem sempre tem a percepção de ensinar seus filhos sobre a importância do “SER” e não simplesmente “ter” alguma coisa ou objeto.

É sublime ser honesto, ser digno, ser puro, ser transparente, ser alguém de palavra. No entanto o marketing cria uma necessidade falsa em se “ter” coisas, cria-se “necessidade” em se comprar coisas, as quais por vezes sequer serão úteis.

Serviram apenas para transferir o dinheiro que estava no bolso dos pais para os bolsos dos lojistas.

Pais, neste dia das Crianças. Permita que o dia seja realmente delas.

Dê-lhes amor, abraços, beijos, boa comida, bons alimentos para o físico e a alma.

Ensine-lhes sobre a importância de “SER”,

“Ser ou não ser, eis a questão”

"Ser criança é bom, ter de todos a atençaõ,

Da mamãe muito carinho e do pai a proteção,

É tão bom se divertir, e não ter que trabalhar,

Só correr, pular, brincar!"

Trecho da canção que minhas filhas aprenderam na

Escola Santa Marcelina, a melhor escola de São Paulo!

Parabéns irmãs Marcelinas, das Perdizes, que tanto ama as crianças as quais acolhem!

nana caperuccita
Enviado por nana caperuccita em 05/10/2011
Reeditado em 05/10/2011
Código do texto: T3259408
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