O anel encantado
Havia, em terras e tempos muito distantes uma fada chamada Aurora. Morava no interior de uma floresta e costumava visitar crianças durante o sono, a fim de protegê-las.
Certo dia Aninha acordou logo após receber a visita de Aurora. Pensou em lhe fazer um pedido, mas primeiro consultou sua mãe:
- Mãezinha, as vezes recebo a visita de uma fada...Por isso penso em pedir algo a ela.
- O que queres pedir, minha flor?
- Quero pedir que me dê algo encantado o qual possa me proteger.
- Espere anoitecer. Com certeza vai lhe atender o pedido, querida.
Quando anoiteceu, Aninha vestiu o pijama que sua mãe deixara sobre a cama, fez uma prece, beijou sua mãe e caiu em sono profundo. Aurora, a fada veio ter com ela, pois sabia que sua protegida estava aguardando um presente seu.
Aurora entrou em seu mundo de sonho, onde a menina estava:
- Quero lhe dar um anel encantado. Ele irá lhe proteger dos perigos.
Também tem o poder de fazer encantamentos. Use-o com cuidado e não o perca. Somente você poderá usá-lo. Com ele terás tudo o que desejas. Porém se o anel cair em mãos erradas, poderá ser usado com finalidades sombrias. Esse anel só pode ser usado por pessoas com nobreza de caráter."
Aurora entregou-lhe o anel, disse palavras nágicas e se foi para o reino encantado.
Aninha acordou disposta. Tomou um banho de ervas aromáticas. Vestiu-se, arrumou o quarto e só então viu em sua mão o anel encantado. Era feito em ouro, cravejado de rubi. Tirou-o do dedo para examina-lo melhor. Havia uma inscrição em latim: LIBERTAD QAE SERA TAMEM.
Dirigiu-se a sua mãe, que preparava o café.