COMO CUIDAR BEM DO PLANETA

– Poxa Cris, você ouviu o que os ambientalistas falaram hoje na classe? – perguntou Robertinho, largando a mochila no chão e deitando no sofá.

– Claro, né, bobinho, ou você pensa que só porque eu tenho 11 anos, eu não iria ficar atento a um assunto tão sério? Aprendi muito hoje. Eu não sabia que 70% da terra é constituída por água. Mas, 97% dela é salgada, tornando-a imprópria para o consumo humano, uso agrícola ou industrial. Outros 2% estão concentrados nos polos em forma de gelo ou neve. Resta, apenas,1% de água doce disponível nos rios, lagos e lençol freático.No entanto,por causa da poluição que o homem está provocando, estamos com sério risco de ficar sem água – finalizou a menina deitando confortavelmente no outro sofá.

– Noooossa! – falou Robertinho – que garota atenciosa! Mas, se a água do mundo acabar, a gente pode, muito bem, beber sucos, sua boba. Então, não fique tão preocupa assim.

– Ah! Ah! Ah... Robertinho, o suco que você bebe é feito com água e, as frutas, que se fazem os sucos,são regadas com água doce.

– Isso é muito mais sério do que eu poderia imaginar. Eu não posso fica sem meu suco...

– Agora, responde-me, Robertinho, por onde nós devemos começar? Temos que pensar num jeito de ajudar o planeta, ou seja, colocar em ordem o que os adultos bagunçaram.

– Ora, Cris, – respondeu Robertinho - teremos que sentar com nossos pais e discutir o assunto. Creio que somos muito pequenos para ajudar o planeta; ou você se esqueceu, irmãzinha, que eu só tenho 10 anos.

– Concordo com você...

– Cris! Cris! – gritou Robertinho – Eu tenho uma ideia. Que tal se a gente começasse imaginando o mundo de forma bem colorida, cheio de rios, mares, lagos, com bastantes seres aquáticos bailando felizes em água límpidas e despoluídas... Ah, sim, e não podemos nos esquecer dos animais em extinção, correndo e brincando em seu habitat natural, sem se preocupar com as queimadas e o desflorestamento. Porque tudo isso é extremamente ruim e, além do mais, causa desequilíbrio ambiental e muitas outras coisas que aprendemos hoje na escola. Você não acha?

– Sabe, Robertinho, ainda termos muito que aprender. Entretanto, não podemos ficar só sonhando. Assim, podemos fazer a nossa parte, como por exemplo: não jogar na rua embalagem de pipocas, biscoito, sucos, refrigerante, mas, sim, tudo isso no lixo. Nós aprendemos hoje que o lixo prejudica o homem através da contaminação química e da disseminação de doenças através de insetos, ou ainda porcos, ratos e aves. A céu aberto, ele polui o solo e a água, com o líquido eliminado pela decomposição e o ar, através de odores. Jogado de forma incorreta, o lixo deixa a nossa rua feia e com mau cheiro, além de servir de alimentos para animais, que causam doenças. Como os ambientalistas falaram: “Não esqueça: a dengue se combate todo dia”.

– Nossa! É mais sério do que eu podia imaginar. – exclamou Robertinho, espantado.

– Os adultos precisam se amar mais e terem consciência que devemos cuidar mais do nosso planeta. Mas, é isso que está faltando, espírito de solidariedade e conscientizações. Começando a não fazer mais o que estão fazendo: poluindo o ar que respiramos, devastando por ambição nossas florestas e matando os animaizinhos inocentes.

– Poxa! – falou Robertinho – os adultos parecem mais devoradores da criação de Deus do que qualquer outra coisa. De hoje em diante eu vou chamar esses homens maus de (bicho feio).

– Ah! Ah!Ah! – sorriu Cris – você é muito engraçadinho. Mas, vamos fazer a nossa parte e que, cada um, se conscientize e faça a sua.

- Vamos falar com nossos pais para eles nos ajudar a plantar uma árvore, ainda hoje?

- Sim! E explicar tudo que a gente aprendeu hoje na classe, com a visita dos ambientalistas.

- Vai ser tão divertido. – disse Robertinho entusiasmadíssimo– Deus me livre acabarem com os sucos!

- Você e o seu suco. – completou Cris com um sorriso maravilhoso.

Ben Rogers
Enviado por Ben Rogers em 22/08/2011
Código do texto: T3175362
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.