Gigantudes de criança

Semeiam estrelas e borboletas

Algumas róseas outras violetas

Pintam o Céu de verde

Pra que não esqueçam

Araras não se pintam com canetas

Com sua inventitude

Pintam mil peripécias

Transformam em menina a boneca

Bolas quadradas em balão

Jornal em avião

Transformam a fome em vontade

Tristeza em coisa de gente grande

Remédio pra solidão, abraço

Felicidade em algodão

Bons sonhos queridos poetas, meninos

São crianças se divertindo

Quando esquecem o mundo

O relógio não mais marca o tempo,

Inexistem segundos.