BRINCADEIRAS DE RODA: TRAVA-LÍNGUAS, RIMAS E PARLENDAS

ORGANIZAÇÃO: Com todos os integrantes de mãos dadas, em círculo, girando ou batendo palmas, no ritmo de cada narrativa, canto ou verso, com estas brincadeiras:

TRAVA-LÍNGUA:

Corri, corri e entrei pela alfândega adentro!

O peito do pé do Pedro é preto...

Um tigre, dois tigres, quatro tigres...

a aranha arranha... Arranha aranha...

O rato rói e o rei reclama...

O rei reclama e o rato rói...

O boi baba... O bebê bebe e baba..

O prato do padre Pedro, é preto...

A mãe do sabiá, não sabia que o sabia sabia assobiar...

A roupa suja, eu sujo a roupa.

Eu sujo a roupa, a roupa suja...

Paca cutia, cutia paca.

Paca cutia na casa da paca.

Cutia, aqui, cutia ali, cutia acolá

Lá vem o saco com sapo dentro,

O sapo pula do saco bem na boca de outro saco.

E a cobra enrolada no saco papou o sapo.

O pinto pia e o gato mia...

O gato mia e o pinto pia lá embaixo da pia.

Na pia da tia, o pinto pia...

Pego a corda, a corda pula.(Bis)

Pula corda no lombo da mula.

RIMAS

A Dona Bela foi pular uma valeta, levou um talho no pé e costurou com linha preta.

O peito do pé do joão tem cheiro de feijão.

E o suvaco do josé tem cheiro de chulé.

Naquela rua mora uma menina, filha da dona Maria, que canta de noite e chora de dia.

Quando eu vou pra Bom Retiro, todo bicho se arrepia...

Mia o gato, canta o galo; o galo canta e o gato mia.

A gazela pulou na janela.

Na casa do João, todo mundo come pão.

A dona cabra, chiclete de onça, o pelo dela não dá pra fazer trança.

PARLENDAS

Menino por que chorar sobre o leite derramada.

Chorando assim desse jeito, você fica engraçado.

Engraçado é o palhaço, que sempre nos traz alegria.

Só não ri das palhaçadas, o filho da dona Maria.

Fui no mercado comprar café,

Veio uma formiga e mordeu o meu pé.

Dei um tapa nela e peguei um pão,

A teimosa da formiga mordeu a minha mão.

Com raiva da formiga,

Amarrei ela pelo pé,

A levei para casa e mergulhei no meu café.

A danada da formiga nem ligou,

Saiu da caneca e se mandou.

A batata quando nasce, se espalha pelo chão.

Toda mãe quando chora põe a mão no coração...

Se pediste um copo d'água,

E ela trouxe na caneca,

É porque você já tem cinturinha de boneca!

Um dois, feijão com arroz,

Três, quatro, feijão no prato,

Cinco, sei, o galo íngles,

Sete, oito, café com biscoito,

Nove, dez, quem pensas que és?

DOMINGO NA PORTA DA VENDA

Hoje é domingo,

Teu pai não é gringo,

Mas vive na esquina fumando cachimbo.

O cachimbo é de ouro,.

Teu pai é valente e bate no touro.

O touro, mais valente, corre atrás da gente.

Como a gente é fraco, cai no buraco.

O buraco é fundo,

Acabou-se tudo.

CADÊ O PÃO?

Cadê o pão que estava aqui?

A galinha comeu!

Cadê a galinha?

Está comendo milho!

Cadê o resto do milho?

Está no celeiro!

Cadê o celeiro?

O padre trancou!

Cadê o padre?

Está rezando a missa!

Cadê a missa?

Acabou.

DONA BRUXA:

Lá no mato tem uma bruxa com seu caldeirão.

Se você for lá, vai virar grãos.

E com muitos grãos, a dona bruxa faz seu pão,

Misturando tudo no caldeirão.

A dona bruxa tem cabelo arrepiado,

Tem também uma coruja com um rabo enrolado.

A coruja da bruxa, tem a cabeça pelada.

Ela é assim, de tanto comer capim.

Capim, não comida de coruja,

Mas quem sabe o que dar à ela,

É a dona bruxa.

Por isto, não vá lá não,

Na casa da dona bruxa, tirar satisfação.

Se você for lá, procure tomar cuidado...

Você pode encotrar a dona bruxa ao lado do caldeirão.

Fazendo o quê?

Passando manteiga no pão!

O Jacaré!

O jacaré foi à cidade, não sabia o que comprar.

Comprou uma cadeirinha pra comadre se sentar.

A comadre se sentou ,

A cadeira se quebrou.

O jacaré arrependido,

Chorou, chorou...

E a comadre toda quebrada, esbravejou:

__ Sai daqui seu esquisito, queres acabar comigo?

BRINCADEIRA DE RODA

PASSA ANEL

1º Momento: Com todos os integrantes do jogo em círculo, o coordenador escolhe o passador do anél, que irá para o centro da roda, devendo passar o anel, no sentido relógio (da esquerda pra direita), até deixar o anel nas mãos de alguém sem que ninguém perceba, citandondo a seguinte frase, enquanto vai passando o anel de mão-em-mão:

Minha mãe mando escolher este daqui. Este não vale não, passe já pra outra mão. Mas esta eu não quero, pois tem cheiro de amarelo. Então que vou fazer? O escolhido é você!

2º Mpmento: O escolhido vai para o centro da roda e começa a passar o anel, deixando na mão de alguém, enquanto vai recitando a cantiga.

Dona Chiquinha passou por aqui, com o seu cavalinho carregado de capim.

O capim é de ouro, de ouro amarelo

O anel que te entrego tem cor de marmelo!

OBS: O último a receber a passagem da mão, vai até o centro da roda para tentar descobrir quem recebeu o anel. Quem errar ganha uma tarefa a ser feita no centro da roda. A tarefa será dada pelo receptor do anel.

CIRANDA

Ciranda, cirandinha,

Vamos todos cirandar,

Vamos dar a meia-volta,

Volta e meia vamos dar.

O anel que tu me destes

Era de vidro e se quebrou

O amor que tu me tinhas

Era pouco e se acabou.

Por isso Senhor Arteiro

Entre dentro desta roda

Diga um verso bem bonito

Diga adeus e vá-se embora.

O BARQUINHO

Mandei fazer um barquinho,

De papel, de papelão...

Pra levar o meu amor,

Bem dentro do coração.

FUI À ESPANHA

Fui à Espanha, comprar o meu chapél...

Azul e branco, da cor daquele céu.

Olha a palma, palma, palma...

Olha o pé, pé pé...

Olha a roda, roda, roda...

Carangueijo não é peixe lá no fundo da maré.

Samba menina que vem da Bahia,

Pega essa criança e banha na bacia.

Bruxa da Mata
Enviado por Bruxa da Mata em 15/05/2011
Reeditado em 15/05/2011
Código do texto: T2970737
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