O BARQUINHO DE PAPEL

Ao longe flutuava nas retinas dos olhos do mundo!

Parecia destinado como ele foi colocado

Na mais pura ternura de um sonho de criança

Navegando em um oceano de sua imaginação

E em bailado as marolas conduzia faceiramente

Sem lhe desmanchar,sem lhe desbotar

Balançando para um lado e para o outro

Parecia um barquinho de verdade nas ondas do mar.

Senti na criança uma simples lembrança

De quando em criança no fundo do quintal

Eu brincava tão igual a qualquer criança

Que tão despercebida sonha com um mundo infantil.

E dessa forma o barquinho de papel

Se foi tão depressa para longe daquela criança

Entre brumas e correntes marinhas

Entre pura e simples magia ao longe bem longe!

Nas águas transcoloridas do alto mar

Estava o barquinho sublime a navegar

Enquanto na areia da praia aquela simples criança

De olhos lacrimosos olhava,olhava,sem cansar...

José Antonio Silva da Cruz

Salvador-Ba.25/03/2911.

JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ
Enviado por JOSÉ ANTONIO SILVA DA CRUZ em 25/03/2011
Código do texto: T2870732
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.