O BARQUINHO DE PAPEL
Ao longe flutuava nas retinas dos olhos do mundo!
Parecia destinado como ele foi colocado
Na mais pura ternura de um sonho de criança
Navegando em um oceano de sua imaginação
E em bailado as marolas conduzia faceiramente
Sem lhe desmanchar,sem lhe desbotar
Balançando para um lado e para o outro
Parecia um barquinho de verdade nas ondas do mar.
Senti na criança uma simples lembrança
De quando em criança no fundo do quintal
Eu brincava tão igual a qualquer criança
Que tão despercebida sonha com um mundo infantil.
E dessa forma o barquinho de papel
Se foi tão depressa para longe daquela criança
Entre brumas e correntes marinhas
Entre pura e simples magia ao longe bem longe!
Nas águas transcoloridas do alto mar
Estava o barquinho sublime a navegar
Enquanto na areia da praia aquela simples criança
De olhos lacrimosos olhava,olhava,sem cansar...
José Antonio Silva da Cruz
Salvador-Ba.25/03/2911.