O GALO E A GALINHA
Num sítio onde o verde não era somente a vegetação que o compunha, mas estava presente na esperança de seus moradores, faziam parte desse ambiente um galo e uma galinha que todos os dias disputavam o território.
Todos os dias o Galo impunha sua força através de seu canto logo de manhã para impressionar a Galinha de que ali era o seu território e que mandava como queria.
Seus donos estavam passando por uma situação difícil e teriam que deixar o sítio e irem morar na cidade, deixando os animais para cuidarem de vez em quando, já que tinham agora de buscar novos ideais na cidade.
O Galo e Galinha ficaram sozinhos e eram visitados de vez em quando por seus donos, já que agora moravam na cidade.
Houve um acordo de sobrevivência entre os dois animais. Dividiriam a comida que encontrassem entre os dois. Idéia da Galinha.
Mas o galo como sempre demonstrava sua força e dizia que a sobrevivência depende da força que cada um tem em buscar sua fonte de alimento. Zombava da pobre e fraca galinha que mal podia com seu corpo. Enquanto o Galo podia carregar grande quantidade de alimento de uma só vez.
Numa dessas buscas por alimento o galo durante o dia foi no milharal do vizinho ver o que arrumava por lá e quando juntou grande quantidade de milho foi alvejado por vassouradas pelo dono do terreno.
Diferente da ação da galinha que propunha visitar o milharal durante a noite enquanto todos dormiam. E assim fez a esperta Galinha. Chegando a noite foi no milharal e despercebida por todos trouxe os milhos que pode carregar. Quando amanheceu e o Galo entoava seu canto. A galinha preparava o alimento e mostrava ao Galo e dizia:
__Viu como não me aconteceu nada?
__Parece que às vezes você tem um surto de esperteza.
__Tome como lição. É preciso saber fazer as coisas
__De hoje por diante vou tomar mais cuidado ao visitar o milharal. Não posso ir mais durante o dia.
__É uma questão de sobrevivência temos que unir nossas forças e idéias.
Assim fazia o Galo, sempre que ia fazer alguma coisa, sempre pedia opinião a Galinha.
“Às vezes, mais vale a esperteza do que a força”.