BRINCANDO COM O NÚMERO CINCO

Casa branca,

Telhado de zinco,

Com números eu brinco,

Cinco vezes um = cinco.

Estudante bom medita.

O saber é coisa bendita,

Dez são cinco vezes dois,

Aprenda pra não chorar depois.

Matemática é poesia

É como uma pescaria.

Os quinze anos de alegria,

Da menina Maria,

São apenas cinco vezes três.

Lembro mais uma vez,

É bom que acredite

Cinco vezes quatro = vinte.

Dos números não tenha medo.

Vou contar um segredo,

Cinco vezes cinco bombons

São vinte e cinco delícias.

Isso você já sabia, sim,

Mas não fique animadinha,

É um pra você maninha,

Vinte e quatro pra mim.

Tenho trinta bolas de gesso.

Na multiplicação quero saber

Quantos cinco podem caber.

Boa resposta eu mereço:

Cabem seis: diz a Suzete.

Cinco vezes seis = trinta: diz Anete.

Cinco vezes sete= trinta e cinco,

Grita lá do fundo o Tonico.

Começou o falatório

Na sala do refeitório

Passando pelo auditório

Chegou à diretoria.

E a diretora, dona Teresa,

Andando ao redor da mesa

Resmungava: quem é que aguenta

Essas crianças repetindo

Cinco vezes oito = quarenta.

Cheia de graça e de beleza,

Veio Leonor com leveza

Dizer-me: eu estudo não brinco.

Cinco vezes nove = quarenta e cinco.

E pra terminar a brincadeira,

Sem que haja choradeira,

Digo que inventor é quem inventa,

Cinco vezes dez = cinquenta.