Paulinha e seus amiguinhos...

Paulinha, filha única, morava em zona rural. Vizinhos, os mais próximos, distanciavam-se a 100 metros de sua casa; não tendo com quem brincar, ela conversava com os animais domésticos e quaisquer outros que apareciam próximo de sua casa _ alguns tinham nomes e ao ouvir a sua voz logo a reconhecia.A borboleta azul, apelidada de “denguinho”, todos os dias pela manhã, antes da família acordar, lá estava ela no jardim a espera de um "bom dia".

Um final de semana, Paulinha e os pais foram visitar uns amigos na cidade e ficaram por lá três dias;não foi possível visitar todos por a Paulinha chorar o tempo todo com saudade de seus amiguinhos, principalmente a "denguinho".

De volta à casa, passava das 18hs00, Paulinha procurou por sua amiguinha, mas não a encontrou. _Talvez amanhã eu a veja _ pensou ela. _ Dormirei cedo e ao acordar a encontrarei à espera de meu " bom dia"!

Dia seguinte, cadê a borboleta azul? Não apareceu! Paulinha pós-se a chorar, deu a volta ao redor da casa, no quintal avançou mato à dentro e nada de sua amiguinha. Voltou ao jardim, recostou-se no tronco de uma amendoeira e deixou o pranto cair. Ali ficou durante muito tempo, observando os passarinhos voando em bando, pousando de galho em galho levando alimentos para os seus filhotes. O pranto passou, ela voltou a busca. Caminhando entre flores, procurou em todas as roseiras, no orquidário ... mas nada da borboleta azul. Com o dia a escurecer, desanimada, com a tristeza estampada em seu rosto, tomou um banho e foi dormir.

Passavam os dias, Paulinha sempre triste, não se alimentava direito e, quando conversava com outros amiguinhos, ficava o tempo todo a chorar e lamentar a falta da amiguinha. Os marrecos, patos, gansos... e outros animais, reuniram-se para uma conversa com a amiga. O avestruz foi o primeiro a perguntar: porque você fala o dia todo em “denguinho? O ganso, o galo, o papagaio e todos os outros animais fizeram a mesma pergunta e deram uma dura nela: Se você continuar a chorar por “denguinho” e nos ignorar, nós iremos desaparecer, também. Amanhã não queremos vê-la triste; queremos que você venha, logo cedo, conversar conosco. Desde que "denguinho" desapareceu todos nós ficamos órfãos.

Dia seguinte, logo cedo, Paulinha acordou e foi ao quintal. Colocaram a conversa em dia, depois foram passear entre as flores. Seus amiguinhos colheram as mais belas, fizeram um amarrado e a entregaram com uma observação: desculpa-nos por agirmos pesado com você! Cobramos uma atitude, por amá-la muito! Talvez um dia a “denguinho”volte para casa. De repente, ela sentiu a sua falta, também, saiu a sua procura e perdeu-se.

_ Vamos voltar para casa _ disse Paulinha! _ A mamãe deve estar a minha procura.

Pelo caminho, já próximo de casa, as flores caíram ao chão, Paulinha abaixou-se para pegá - las. De repente, a “denguinho” surge e sem que sua amiga perceba, pousa em seu ombro.

Depois desse acontecimento, não precisa mais falar da alegria de Paulinha, “denguinho” e os outros coleguinhas.

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Passavam os dias, Paulinha continuava triste, não se alimentava direito e, quando conversava com outros amiguinhos, ficava o tempo todo a chorar e lamentar a falta da amiguinha. Os marrecos, patos, gansos... e outros animais, reuniram-se para uma conversa com a amiga. O avestruz foi o primeiro a perguntar: porque você fala o dia todo em “denguinho? O ganso, o galo, o papagaio e todos os outros animais fizeram e a mesma pergunta e deram uma dura nela: Se você continuar a chorar por “denguinho” e nos ignorar, nós iremos desaparecer, também. Amanhã não queremos vê-la triste; queremos que você venha, logo cedo, conversar conosco. Desde que "denguinho" desapareceu todos nós ficamos órfãos.

Dia seguinte, logo cedo, Paulinha acordou e foi ao quintal. Colocaram a conversa em dia, depois foram passear entre as flores. Seus amiguinhos colheram as mais belas, fizeram um amarrado e a entregaram com uma observação: desculpa-nos por agirmos pesado com você! Cobramos uma atitude, por amá-la muito! Talvez um dia a “denguinho”volte para casa. De repente, ela sentiu a sua falta, também, saiu a sua procura e perdeu-se.

_ Vamos voltar para casa _ disse Paulinha! _ A mamãe deve estar a minha procura.

Pelo caminho, já próximo de casa, as flores caíram ao chão, Paulinha abaixou-se para pegá - las. De repente, a “denguinho” surge e sem que sua amiga perceba, pousa em seu ombro.

Depois desse acontecimento, não precisa mais falar da alegria de Paulinha, “denguinho” e os outros coleguinhas.

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