Ana Luiza ( III ) - A neta se desenvolve...

Olá amigos! Que o natal tenha sido um momento de paz e confraternização para todos. É o que desejo.
Exatamente em dezembro de 2009, aqui estive na coluna, com o texto intitulado “Avosar “ onde expressava minha alegria por ter-me tornado avô, pela primeira vez, com o advento do nascimento de Ana Luiza. Abre parêntesis- pra ela e seus pais, aqui vai um beijo do fundo do coração – fecha parêntesis.
Então! Como já houve tempo de embrenhar-me no papel de “avosar” – curtir os prazeres de ser avô – pois Ana Luiza fez seu primeiro aninho em novembro último, houve tempo também para perguntar-se, o que tem sido desse felizardo, daquela data pra cá, onde não se falou mais nisso. Logo, volto para contar o que se passa até a presente.
Na verdade é, à medida em que o tempo passa, que vai ficando mais prazeroso nosso convívio. Ana Luiza, saudável como nasceu, - graças a Deus - vem tornando sua personalidade dia a dia mais clara e faz progressos verdadeiramente surpreendentes. Todos os dias tem-se a oportunidade para fazer uma nova descoberta. Aos onze meses de idade, depois de um breve período de engatinhar, começou a caminhar verdadeiramente a sério, com a ajuda dos adultos, claro, dando início assim à fase na qual as mais recentes aquisições físicas, emocionais e intelectuais são aperfeiçoadas. Está por vir o momento em que, ao atingir uma certa idade e identidade conosco, puder passar horas e horas sob nosso convívio, estreitando nossa relação. É instigante, mas com estamos num contínuo aprendizado, é preciso trabalhar bem esta ansiedade. Com certeza será muito bom.
Ora, aguardemos pois, pois!
Enquanto isso, sempre que posso, nos momentos de pequenos convívios, sujeito-lhe a apreciação de um instrumento de som. Quero proporcionar-lhe a sensação de estar desenvolvendo-se numa atmosfera musical. Eu acredito no poder da música e entendo que quando trabalhada desde criança, trás vários benefícios na estruturação emocional. A música é e sempre foi – a despeito de alguns compositores emergentes - um componente indispensável para a expressão humana. Fui criado neste ambiente, onde aprendi a ser igual e a tocar alguns instrumentos. Não sei viver sem a música.
Ela faz parte da minha vida. Portanto acredito que os pais deveriam sim, incentivar esse tipo de arte a seus filhos. A influência que a mesma exerce sobre as pessoas, estimulando o aprendizado e a sensação de bem estar em todos nós adultos, age igualmente nas crianças. E se for para estudar música pra valer então, são significativos a influência na virtude da disciplina e estimulação da perseverança. Menos ansiosa, a criança acaba desenvolvendo a capacidade de controle sobre si mesma, auxiliando no tratamento do stress infantil. Não tenho dúvidas disso. Portanto, se depender de mim, tanto o quanto possível Ana Luiza crescerá sob a regência da música. E de qualidade, diga-se de passagem.
Um feliz Ano Novo para ela e todos nós.
Um abraço, paz e bem.

Afonso Rego
Enviado por Afonso Rego em 26/12/2010
Reeditado em 13/03/2012
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