Hoje estou aqui para apresentar-lhes um menino esperto, inteligente e muito esforçado.
Diego é meu aluno, tem onze anos; é estrovertido e muito perguntador. Ele estuda numa escola japonesa, entra às 8:30 e sai às15:30; depois, segue para o Colégio Apoio Mie, onde estuda português comigo, diáriamente das 15:45 às 18:00 horas.
A grande maioria das crianças brasileiras que estudam nas escolas japonesas, falam pouco o português e são praticamente analfabetas. São poucos os pais que têm a iniciativa e o desejo de afabetizá-los.
No Japão não temos acesso a livros de literatura infantil e/ou a qualquer tipo de literatura. Poucos são os pais que se preocuparam em trazê-los do Brasil para que no futuro seus filhos pudessem lê-los.
Eu adquiro bons livros nas livrarias virtuais, no entanto, os valores são abusivos , desestimulando o consumo. Temos também casos de crianças que têm os livros, gostam de ler mas desistem do livro em português, porque não sabem o significado das palavras, dando preferência para a literatura japonesa e/ou os tradicionais mangás.
Os pais do Diego se conscientizaram da importância de se aprender uma outra língua, visando não apenas o retorno ao Brasil, mas para o futuro do garoto aqui mesmo no Japão.
Diego, praticamente nunca leu poesias, emprestei-lhe um livro de poesias de vários autores e ele adorou. Tenho lido poemas de alguns poetas do Recanto na sala de aula, mostrando poemas com rimas e poemas livres, depois elaboramos juntos alguns poemetos e nos divertimos muito com o que criamos.
Diego encantou-se com alguns poemas, principalmente, com um que falava sobre um menino que gostava de carregar água numa peneira e, inspirando-se nesse menino, Diego escreveu seu primeiro versinho:
Três Coisas estranhas em um sonho
Pão com pão, gosto de comer
pão com limão.
Olha o avião
Tem um Tutubarão
tututubarãoooo
Ele está comendo mamão
E olha o palhaço
Eu acho que é uma palhaça
que está tomando cachaça
AHHHHHHH!
Ah! Hãn, Ufa! era um sonho
ZZZZZZZZZZZZ.
Por Diego
Diego é meu aluno, tem onze anos; é estrovertido e muito perguntador. Ele estuda numa escola japonesa, entra às 8:30 e sai às15:30; depois, segue para o Colégio Apoio Mie, onde estuda português comigo, diáriamente das 15:45 às 18:00 horas.
A grande maioria das crianças brasileiras que estudam nas escolas japonesas, falam pouco o português e são praticamente analfabetas. São poucos os pais que têm a iniciativa e o desejo de afabetizá-los.
No Japão não temos acesso a livros de literatura infantil e/ou a qualquer tipo de literatura. Poucos são os pais que se preocuparam em trazê-los do Brasil para que no futuro seus filhos pudessem lê-los.
Eu adquiro bons livros nas livrarias virtuais, no entanto, os valores são abusivos , desestimulando o consumo. Temos também casos de crianças que têm os livros, gostam de ler mas desistem do livro em português, porque não sabem o significado das palavras, dando preferência para a literatura japonesa e/ou os tradicionais mangás.
Os pais do Diego se conscientizaram da importância de se aprender uma outra língua, visando não apenas o retorno ao Brasil, mas para o futuro do garoto aqui mesmo no Japão.
Diego, praticamente nunca leu poesias, emprestei-lhe um livro de poesias de vários autores e ele adorou. Tenho lido poemas de alguns poetas do Recanto na sala de aula, mostrando poemas com rimas e poemas livres, depois elaboramos juntos alguns poemetos e nos divertimos muito com o que criamos.
Diego encantou-se com alguns poemas, principalmente, com um que falava sobre um menino que gostava de carregar água numa peneira e, inspirando-se nesse menino, Diego escreveu seu primeiro versinho:
Três Coisas estranhas em um sonho
Pão com pão, gosto de comer
pão com limão.
Olha o avião
Tem um Tutubarão
tututubarãoooo
Ele está comendo mamão
E olha o palhaço
Eu acho que é uma palhaça
que está tomando cachaça
AHHHHHHH!
Ah! Hãn, Ufa! era um sonho
ZZZZZZZZZZZZ.
Por Diego