O Garotinho e o Leão que voava

Introdução

O gosto gostoso de se ouvir uma estória, contada pela sua Mãe, antes de dormir, ou até da criança folhear inocentemente as páginas, interessada talvez, apenas nas “figuras”, e com os olhos brilhando mergulhar naquele mundo de fantasias, nos faz acreditar sempre no conto de fadas, nas fábulas e cantigas que embalam o sono dos pequeninos.

Esta Estória nada mais é do que isso, uma viagem ao mundo encantado onde despertamos nas crianças aqueles valores outrora perdidos e que tentamos resgatar a todo custo neste mundo tecnológico. Valores como amizade, inocência, pureza, amor, fraternidade, que ajudaram a moldar nossos Pais e Avós, e que é o Alicerce de nossa Família.

Demi Lopes

Dedicado a quem realmente escreveu este livro:

Minha Lindinha. Foi pra ela que comecei a contar esta estória

Era uma alegria para Péris quando chegava as férias de seus Pais.

Corria livremente na fazenda de seus avós, geralmente junto a Balinha, sua irmã, de cabelinho amarrado.

Corria por todos os lados.

Corria e se divertia.

Corria no estábulo misturado aos milhos debulhados;

Corria no carreador até o curral, depois voltava;

Enfim, gostava de correr e se fartar de brincadeiras.

Não era muito divertido para Filomena, a galinha d´angola ser perseguida pelo peralta. Péris ao vê-la não lhe dava descanso, a perseguia sem cansar em meio a gargalhadas e gritos de alegria.

Filomena aliviava-se quando seus avós o chamavam:

-Filho! O almoço está na mesa menino!

E tinham que insistir:

-Vamos! Vai esfriar, depois você brinca mais!

Mas a tarde voltava à carga.

Eita vida difícil a de Filomena.

Logo após o almoço, num dia de sol a pino, Péris perseguiu nossa amiga até a beira do lago, a qual foi se esconder no pé de manga, seu abrigo preferido. Era só sentir a presença do garoto às vezes que se escondia lá. Péris "o peralta" mais do que depressa começou a escalar a bela mangueira. Filomena pensou:

Ô menininho sapeca.

E tratou de se embrenhar cada vez mais para cima nos galhos.

Péris subiu atrás dela e como um macaquinho de galho em galho, mas onde estava a danada?

Era a primeira vez que se aventurava atrás dela mangueira acima.

Mal acreditou no que viu.

Era uma noite maravilhosamente linda e estrelada. Será que estava sonhando?

Onde estaria Filomena?

Quando chegou ao topo da árvore não viu Filomena, mas viu algo que lhe chamou a atenção:

Viu um enorme Leão que igualmente assustado olhava para ele.

- O que é você? - Perguntou Péris.

- Eu sou um Leão e você, é do mundo das Galinhas?

Péris ficou olhando para o Leão que era bem maior que ele, e ficou curioso como de costume. Um Leão? E por que estava em cima da árvore?

Ficaram olhando um para o outro e Péris respondeu perguntando:

- Mundo das Galinhas? É assim que chamam a casa do meu avô?

-É... Mundo das Galinhas. Foi de lá que você veio e de onde vem as galinhas.

Péris sem entender muito bem só concordou.

-E você de onde é? Qual seu nome? Como subiu aqui?

O Leão ficou atordoado com tantas perguntas e disse:

- Calma, calma, uma resposta de cada vez para cada pergunta. Eu sou do mundo dos Retalhos, meu nome é Bijú. Este é o lado de cá, o Mundo Encantado, pensei que só tivesse galinhas no seu mundo. Você não é uma galinha.

Péris ficou olhando e esperando a reposta.

- Você é tão pequenininho, como conseguiu chegar aqui em cima?

- Não sei, eu só vim atrás da Filomena.

- Filomena a galinha? A galinha pintada? Ela vive se escondendo aqui no lado de cá.

- É aqui que você mora? – Perguntou o garotinho.

- Eu moro no Mundo dos Retalhos, quer que eu te leve para conhecer?

- Quero!... Que engraçado, seu cabelo é de Pano - Disse Péris em meio a risadas.

Depois Péris emendou:

- Você não disse como veio parar aqui em cima.

Bijú olhou o garotinho e perguntou:

- Qual seu nome?

- Péris.

- Eu te mostro como vim parar aqui "Péris, o Rei do mundo das galinhas!”

Abocanhou sua gola e o ergueu até o topo de sua juba com um impulso e o soltou. Péris ficou sentadinho em cima da cabeça de Bijú, e de repente de um salto enorme o leão se precipitou no ar.

Péris ficou maravilhado sem acreditar no que estava acontecendo... Estava voando, estava voando, estava voando em cima daquele leão que acabara de conhecer.

- Ehhhhh!! - E gritava.

- Eu sou o Rei do mundo das galinhas!!

Ele não entendia como estava voando junto com o Leão, mas pouco importava. Esticava os braços e admirava a beleza de estar voando, sentindo o vento no rosto e seu corpo leve.

Esquecera-se até da galinha Filomena.

Enquanto voavam o leão apontava para baixo e ia lhe falando com sua voz potente:

- Lá embaixo! A casa da sua Vovó!

E Péris admirado gritava:

- Vovóóóóóó - E se segurava pra não cair.

Ele viu a casa da Vovó, viu o curral, viu o paiol, viu a estradinha, tudo de lá de cima.

Bijú passou voando pela fazenda da Vovó e foi em direção ao sol se pondo.

Péris nem percebeu quanto tempo passou até Bijú apontar de novo:

- O mundo das notas musicais!

Péris olhou e viu várias notas musicais (Era assim que a Tia Lurdes falava) pregadas no chão.

- Elas se soltam do chão e flutuam quando uma melodia é tocada na terra das galinhas, sua casa.

- Ooopss! - Falaram juntos ao se desviarem de uma clave de Sol.

Agora passavam pela terra do conhecimento.

Péris olhou e só viu livros e cadernos como aqueles que sua Mamãe lê para ele dormir.

- Nossaaa! Quanto livro!

- Quem lê tudo isso Bijú? - Perguntou Péris maravilhado.

- Acho que é o Doutor Manéu das Letras - Olha ele lá!! - e apontou.

- Dizem que ele não para de ler, se ele parasse de ler as crianças não iriam mais para a escola e não aprenderiam o bê-á-bá na sua terra Péris.

- Como sabe tudo isso Bijú?

- A Filomena me contou que na sua terra tem as criancinhas e os grandões.

- Grandões? – Perguntou Péris.

- É... Grandões. É assim que ela chama seu Papai e sua Mamãe.

O Leão voava cada vez mais baixo agora e o garotinho se equilibrava em sua Juba.

Cada vez mais,

Cada vez mais,

Cada vez mais,

Até que aterrissou perfeitamente com as patas dianteiras.

Não digamos o mesmo de Péris que caiu sentado no chão depois de rolar duas vezes.

Um olhou para o outro e caíram numa gargalhada incontida.

Quem visse acharia no mínimo estranho, um Leão enorme e um garotinho pequenininho rolando de rir.

- Bijú minha roupa tá melada... - Péris passou a mão na roupa, na cabeça.

- Parece que tem... Humm - Lambeu um dedo.

- Parece que o chão é doce!!

Bijú entre sorrisos gritou:

- E é mesmo. Você está na terra do Algodão doce!!!

Os olhinhos dele brilharam, olhou para o chão não acreditando até gritar:

- Algodão doceeeeeeee!!!!

E começou a comer do chão aquele doce gostoso, até se esbaldar. Rolou no chão, pulou, brincou de nadar, nunca tinha visto tanto algodão doce. Até onde seus olhinhos enxergavam, tudo branquinho, tudo bem clarinho como algodão doce, umas árvores azulzinhas e outras verde clarinhas também, e feitas de açúcar, ficaria ali a tarde toda se não fosse seu novo amigo lhe chamar.

- Vamos Péris, ainda temos que voar mais.

Péris olhou meio que pensando, mas ainda tem tanto doce pra comer. Pegou mais um pouco na árvore de algodão para levar e pulou pra cima da juba de Bijú.

E de um salto o Leão repetiu a proeza, subiu alto e voou como um pássaro gigante para o céu.

- E vamos nóóós!! A caminho do sol - Gritou para Péris.

E voou rápido, se tivesse asas ele estaria batendo elas com muita força, pois estava mais rápido agora.

- Lá embaixo - Apontou para Péris.

- Terra dos Gomos

- Gomos? E o que são Gomos?

- São Homenzinhos bem pequenininhos que cuidam da floresta.

E viram alguns homenzinhos andando meio apressados.

Péris acenou para eles, mas nem ligaram.

- Eles são meio esquisitos, mas é porque muita gente não cuida das árvores, então eles ficam bravos.

- Vamos, disse Bijú, estamos chegando.

Quanto mais os grandões cortam as árvores e põem fogo na floresta mais eles têm que plantar aqui do lado de cá, então é um trabalho que cansa.

E não se sabe dizer quanto tempo, mas voaram e voaram, entre nuvens, entre pássaros estranhos, entre o arco íris até chegar ao Mundo dos Retalhos.

- Pronto garotinho, chegamos - Disse Bijú pousando suavemente com uma das patas.

- É aqui que você mora? - Disse o garotinho se levantando do tombo.

- Sim é aqui.

Péris olhou em volta e era um gramado imenso até onde a vista alcançava, uma árvore aqui, outra acolá, um lago no meio. Olhou o céu, azul, um azul vivo, bem azul.

Bijú estava ansioso para mostrar tudo para ele.

- Olhe Péris, o Mundo dos Retalhos.

Abriu-se a sua frente um novo mundo, nunca havia visto nada igual, árvores e mais árvores, mas em vez de folhas, tinham retalhos.

Pendurados, retalhinhos verdes brotavam do chão como gramas, assim como os pelos da juba de Bijú. Tudo de retalhos.

Viu um monte de abelhinhas fazendo barulho, vários bichinhos que voavam e zuniam na sua frente.

- O que é isso Biju? - Péris aponta para um Beija-Flor.

Biju vai explicando para o garotinho como um Professor paciente e fica feliz pelo interesse de seu amiguinho e queria lhe mostrar mais.

- Venha, venha conhecer meus amigos.

Deu um rugido e rapidamente foram aparecendo alguns bichinhos engraçados e apresentou-lhe um a um seus amigos.

A Girafa amarela, o Hipopótamo marrom, o Guepardo Pintado, e o elefante Cinza.

- Esse é Péris, meu amiguinho do mundo das Galinhas!

- Mundo das galinhas! - Todos falaram ao mesmo tempo com uma mistura de espanto e surpresa.

- Ele é o rei do Mundo das Galinhas - Completou o Leão.

- O Rei?!! - De novo todos surpresos.

Péris só ficava parado e prestando atenção naquele monte de bichos estranhos e olhando para ele.

- Então esse tal mundo das galinhas existe mesmo? - Perguntou a Girafa.

- E Onde fica? - Perguntou o Hipopótamo Marrom.

- Você é uma galinha? - Agora o Elefante Cinza.

- Que galinha estranha - Só murmurou O Guepardo Pintado.

- Bem que eu sabia! Não existem só Galinhas lá. Tem Grandões também - Se entrometeu o Gambá Preto e branco.

Diante de tantas perguntas o garotinho ficou confuso, olhou, esperou e perguntou também:

- Por que Mundo das Galinhas?

- Porque é de lá quem vem as galinhas...De onde você veio. - Quem respondeu foi Bijú.

- Você não é uma galinha, é? – Duvidou o Hipopótamo Marrom.

- Não... Sou criança.

- Criannnçaaa??!!- Todo mundo respondeu e perguntou ao mesmo tempo.

- É... Criança.

- O que é Criança? – O Gambá queria saber.

- Criança é... – O garotinho não sabia responder, mas foi Bijú quem falou:

- Criança é... Um Grandão pequeno.

Os Bichos se entreolharam sem entender muito bem e era melhor não perguntar mais nada para não complicar ainda mais.

Péris entendeu agora porque que as galinhas subiam em cima da árvore quando as perseguia, elas vinham parar aqui.

- Criança! Criança! Sabe o que mais gostamos de fazer? - O Gambá preto e branco fala agitado para o garotinho.

- Gostamos de Brincar!!! - E saiu rolando ribanceira abaixo como uma roda.

- Vai Péris! Vai brincar - Incentiva Biju.

Péris olha meio desconfiado, mas sua vontade era maior, saiu correndo junto com os outros bichinhos ribanceira abaixo.

Rolou, escorregou, tropeçou, mas manteve-se firme. Se sua Mamãe visse a cor de sua roupinha, nossa!!!

Chegou na base da ribanceira ofegante, mas com muita vontade de brincar. O Gambá que já o esperava disse:

- Vamos brincar de pegar borboletinhas...

- E pegar para quê?

O Gambá ficou parado, olhou para a Girafa, para o Elefante. Ninguém tinha a resposta. Por fim falou:

- Não sei. Nunca conseguimos pegá-las. E se divertiram correndo para as moitas.

Péris foi atrás e quando chacoalharam as moitas um monte de Borboletinhas saiu voando, e pula daqui, agacha dali, grita acolá, corre para lá, elas eram rápidas, davam muitos dribles no ar.

Era uma alegria só para todos.

Correu até a árvore lá longe, voltou, pulou em cima de uma Borboletinha que estava quase parada no ar, mas ela bateu as asas e desviou bem na hora que ele avançou.

Terminaram exaustos deitados na grama e olhando para o céu.

E depois de não sabia quanto tempo concordou, realmente o Gambá estava certo, não pegaram nenhuma.

Difícil de pegar. Parece a Galinha...

- Filomena!! - Péris Gritou ao mesmo tempo em que viu sua Galinha.

- Olha minha Galinha ali!! - Falou para Bijú.

Péris se levantou, foi devagarzinho para ela não ver, foi chegando perto, perto, perto e...

Quando estava preparado para pegá-la...

- Péris! - Quem falou foi Filomena.

O Garotinho ficou espantado.

- Filomena! Você fala?

- Claro que falo. Por que você corre atrás de mim? - Pergunta a Galinha.

Péris ainda espantado ouve-a falar de novo:

- Não te falaram que no mundo do lado de cá todos os bichos falam.

- É... Falam e voam - Disse o Elefante cinza que se aproximava.

E acabou flutuando um pouco para ele ver.

Péris ficou parado com o olhinho arregalado e pensando: Achava que era só o Papagaio Loro da Vovó que falava.

Bijú que vinha na direção deles entra na conversa também:

- Quem corre atrás de você? O garotinho Péris?

- É, ele corre atrás de mim, tacando pedras, e tentando me pegar, por isso me escondo no lado de cá.

- É verdade Péris? - Bijú se volta para o Garotinho assustado.

- Não Bijú... Eu corro atrás dela para dar comida e não é pedra que eu jogo... É milho, comida de galinha.

- Ah é? Milho? - Bijú fica confuso.

- Milho? - Também a Galinha fala.

- Milho? - Agora todos os bichos.

- É... Milho. - Péris explica.

- Mamãe pedia para eu alimentar as galinhas, e comida de galinha é milho, então eu queria dar milho para ela, mas ela fugia de mim.

A galinha Filomena mais que surpresa observa o garotinho falando e agora começa a entender porque ele a perseguia tanto. Lembrando melhor ela viu que realmente ele corria atrás dela com um sabugo de milho na mão.

- Então não eram pedras, era Milho.

Deu uma risada engraçada, achando graça dela mesmo e do que aconteceu.

Ao final todos riram e a Galinha completou:

- Quando quiser me alimentar Péris põe no quintal que eu pego depois.

- Ta bom Filomena, eu tenho mais aqui ó. - E enfiou a mão no bolso e tirou um montinho de milho e pôs no chão. Seus olhinhos brilhavam, pra Péris tudo aquilo era uma brincadeira gostosa, correr atrás da galinha para dar milho para ela.

Filomena deu uma bicada e comeu tudo.

- Tá vendo Péris, assim é melhor, você é um garotinho esperto. - Falou o Leão.

Abraçou a nova amiguinha que era quase do seu tamanho, e disse:

- Acabou o Milho Filomena. – E deu uma risadinha.

Péris temos que voltar, sua Mamãe vai começar a ficar preocupada. A Galinha Filomena me contou que você tem uma Mamãe que gosta muito de você.

O Garotinho pulou e começou a escalar a juba do Leão até chegar ao topo.

O Gambá preto e branco falou antes do garotinho ir embora:

- Volta para a gente brincar de novo.

- Só que vamos brincar de outra coisa, cansei de pegar vento e não Borboletinha.

- Vamos Brincar de pular arbusto, ou de Cabra cega – Gritou o Elefante cinza.

Bijú deu um salto e começou a subir. Péris gritou alto:

- Tchauuuu Gambá, tchau Elefante, tchau Girafa, Tchau Guepardoooooo!!!

E subiram bem alto, rumo ao "Mundo das Galinhas" e Filomena voou atrás deles.

Depois de voar tudo de volta, eles acharam a árvore deles. O garotinho saltou de cima do Leão e falou antes de começar a descer:

- Quer brincar na minha casa Bijú?

- Você tem que descer Péris, sua irmãzinha está te esperando faz tempo – Respondeu ele.

Péris exclamou:

- Mas eu vou ficar com saudade. E se eu não te encontrar novamente?

- Vai Péris, claro que vamos nos encontrar novamente, outro dia a gente brinca mais.

Péris abraçou bem forte a pata de seu amigo Leão e desceu de galho em galho até chegar ao chão. Olhou em volta, estava quase anoitecendo e Balinha ainda estava ali na beira do lago, sentadinha esperando.

- Balinhaaa! ... Você ficou aí sentada me esperando todo esse tempo?

- Pélis, Pélis - Ainda não sabia pronunciar o nome do irmão, mas era um chamado de satisfação ao vê-lo.

Voltaram abraçadinhos para casa. Péris feliz por ter conhecido novos amigos, e Balinha feliz por estar com o irmãozinho.

Péris tinha muito que contar.

- E aí Mamãe, Bijú passou voando pelas notas.... Quando tentei pegar a borboletinha quase caí... Nossa Galinha disse que gosta de comer no chão...

E assim foi, contou todo o acontecido para sua Mamãe, com o olhar maravilhado, que ouviu tudinho prestando atenção.

Depois ela o levou para a cama. Como era gostoso ela lhe pentear o cabelinho, depois dar um beijo de boa noite.

- Boa noite meu amor, e sonhe com os anjos.

Péris olhou para sua Mamãe e ficou contente por ela ter acreditado em sua história. Quando ela saiu do quarto Balinha perguntou para seu irmãozinho:

- Pélis, amanhã você me leva lá?

Péris respondeu:

- Ta bom Balinha, um dia eu te levo lá...

Péris virou-se para o lado em direção à janela e adormeceu com um sorriso nos lábios e aquela noite sonhou com os anjos, com os anjos do “Mundo Encantado”.

Fim

Demi Lopes
Enviado por Demi Lopes em 18/08/2010
Código do texto: T2445601
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