Panda
Aquele coelhinho, Panda,
Que eu ganhei no mês de abril,
Vivia em minha varanda
― Sei que nunca sentiu frio...
Tinha uma carinha branda,
Um pelo preto e macio;
Se eu voltava da quitanda,
Conhecia o assobio!
Quando eu chegava, à tardinha,
Chamava e ele conhecia.
Pro meu lado logo vinha;
Era a festa do meu dia.
Aquele coelhinho Panda,
Que eu tanto estimei um dia,
Os meus sonhos sempre encanta,
Quando eu penso o que é alegria.
Se o meu sonho ele comanda,
Porque nunca me feriu,
A saudade é uma dor branda,
―Mas me causa um arrepio.
nilzaazzicrianca.blogspot.com.br
Aquele coelhinho, Panda,
Que eu ganhei no mês de abril,
Vivia em minha varanda
― Sei que nunca sentiu frio...
Tinha uma carinha branda,
Um pelo preto e macio;
Se eu voltava da quitanda,
Conhecia o assobio!
Quando eu chegava, à tardinha,
Chamava e ele conhecia.
Pro meu lado logo vinha;
Era a festa do meu dia.
Aquele coelhinho Panda,
Que eu tanto estimei um dia,
Os meus sonhos sempre encanta,
Quando eu penso o que é alegria.
Se o meu sonho ele comanda,
Porque nunca me feriu,
A saudade é uma dor branda,
―Mas me causa um arrepio.
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