O GAMBÁ ALCOÓLATRA

Coitado do gambá...

Ao alcoolismo se entregou!

Bebe aqui, bebe acolá...

Pois o vício o dominou!

Andando cambaleante...

Segue a sua caminhada!

E a bicharada a todo instante...

Dele fazem caçoada!

Dos barzinhos da floresta...

O gambá é frequentador!

Lhe oferecem o que não presta...

Pois não conhecem sua dor!

Nos barzinhos todos querem...

Lhe pagar uma bebida!

O seu orgulho não ferem...

Pois já perdeu isso na vida!

No imenso bar que é o mundo...

Mundos gambás posso ver!

Gambás humanos, que no fundo...

São escravos sem perceber!

Destroem a própria saúde...

No alcoolismo sem fim!

O vício se tornou um grude...

Trazendo tudo de ruim!

Antonio Alves
Enviado por Antonio Alves em 12/07/2010
Reeditado em 09/12/2015
Código do texto: T2372718
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