O GAMBÁ ALCOÓLATRA
Coitado do gambá...
Ao alcoolismo se entregou!
Bebe aqui, bebe acolá...
Pois o vício o dominou!
Andando cambaleante...
Segue a sua caminhada!
E a bicharada a todo instante...
Dele fazem caçoada!
Dos barzinhos da floresta...
O gambá é frequentador!
Lhe oferecem o que não presta...
Pois não conhecem sua dor!
Nos barzinhos todos querem...
Lhe pagar uma bebida!
O seu orgulho não ferem...
Pois já perdeu isso na vida!
No imenso bar que é o mundo...
Mundos gambás posso ver!
Gambás humanos, que no fundo...
São escravos sem perceber!
Destroem a própria saúde...
No alcoolismo sem fim!
O vício se tornou um grude...
Trazendo tudo de ruim!