“AS ROSAS”
Era primavera e os campos estavam repletos de flores multicores.
O majestoso astro do dia iluminava a terra e uma suave brisa soprava afagando as lindas flores.
No jardim de um palacete desabrochavam três rosas muito formosas, de diferentes cores.
Uma pequena rosa vermelha bem desabrochada, outra um pouco maior de nívea brancura e por fim uma grande rosa amarela se abrindo e exibindo toda a sua beleza.
As três flores amigas e contentes com a vida ouviam o perpassar da brisa como uma música com muito ritmo e por isso dançavam festivas.
A dança realçava ainda mais suas formosuras e em dado momento a rosa vermelha exclama:
- Qual de nós tem mais beleza?
Todas elas entre olharam-se em silêncio e a seguir a rosa amarela orgulhosa e convencida responde com voz soberba:
- Ora caras amigas certamente sou eu a mais bela, pois sou a maior de todas, trago em mim a cor do astro rei, além de simbolizar todo o ouro da terra.
A rosa vermelha interveio:
- Tu tens razão no que dizes, mas menos bela eu não sou, não vês que os anjos celestes, que vivem lá nas alturas, na angelical formosura têm os lábios rubros como minhas pétalas. Menos bela que você é a pobre rosa branca, pois que a sua humilde cor não tem símbolo algum.
E a rosa branca se manifesta:
- Enganas-te companheira, eu sou talvez a mais bela, tenho a brancura da neve, dos lírios das campinas, das espumas das ondas do mar e tenho a cor do algodão, simbolizo a pureza e a paz.
Mas a rosa vermelha acrescenta:
- Pois, eu minhas caras amigas, tenho o símbolo mais belo, mais sublime, mais sagrado, eu simbolizo o amor.
A vaidosa rosa amarela ofendeu-se com tal exaltação da rosa vermelha e com grande inveja diz:
- Com toda essa pequenez tens coragem de dizer que és mais bela do que eu? Que bobagem! Aposto que quando alguém vier passear no jardim, notará primeiramente a mim que sou bela e grande.
- Veremos amiga, veremos!
À tardinha o rico menino que habitava no palacete foi ao jardim e ao ver a rosa amarela exclamou:
- Ó que linda rosa! É maior que todas, como ficou lindo o jardim!
Mais envaidecida ficou a rosa amarela e dirigindo-se as companheiras disse:
- Viram como eu tinha razão? O garoto nem sequer as notou.
As demais rosas ficaram um pouco chateadas, mas no fundo cada uma se achava a mais bela.
Nova manhã surgiu radiante, clara, colorida e lá no jardim do palacete as três rosas dançavam.
No palacete havia grande agitação, tudo estava sendo arrumado e ornamentado, pois
era o dia do casamento do rico jovem que lá residia.
A criada dirigiu-se ao jardim, a fim de colher uma flor que estava faltando e quando avistou a grande rosa amarela balouçando graciosamente com o vento não hesitou em colhê-la,
Exclamando: Que maravilha!
A rosa amarela acenou para as amigas ainda com um sorriso satisfeito e convencido de que ela era a mais bela.
Desapontadas as outras duas rosas suspiraram tristemente e reconheceram que a rosa amarela tinha razão, todos a achavam a mais bela!
Apesar de tristes elas continuaram dançando para se distraírem.
Entretanto, mais tarde o jovem noivo vai até o jardim e colhe a linda rosa vermelha para oferecer à noiva, como símbolo do seu amor.
Ficou cheia de felicidade a rosa vermelha ao saber que serviria para expressar o sentimento daquele jovem e diz para si mesma:
- Eu estava profundamente triste, mas agora estou muito feliz, porque sei que também tenho meu valor.
Restou a rosa branca que se sentiu completamente desolada ao ver que suas companheiras foram escolhidas e ela não.
Chegou a hora do casamento e o salão de festas do palacete, onde seria realizada a cerimônia do enlace, estava repleto de convidados. O noivo aguardava ansioso a chegada da noiva que estava com certo atraso.
Ao chegar, a noiva percebeu que havia esquecido o arranjo que levaria nas mãos.
A criada correu ao jardim para colher pelo menos uma flor para que a noiva não entrasse de mãos vazias e qual não foi a surpresa da rosa branca, que se julgava inútil, quando foi colhida para substituir o arranjo da noiva.
A rosa branca ficou maravilhada ao desfilar nas mãos da noiva diante de toda aquela gente, como símbolo da pureza e acreditou ser tão bela e valiosa como as outras rosas.
A rosa amarela que foi a primeira escolhida, foi colocada na ornamentação da passarela dos noivos e presenciou o noivo oferecendo à noiva a pequena rosa vermelha e quando a noiva entrou segurando entre as mãos a rosa branca, compreendeu que as suas amigas também eram belas e valiosas.
Vejam que grande lição nos deram as rosas. Aprendamos também a não exaltar o nosso próprio valor, para rebaixar o valor alheio.
Procuremos sempre colocar-nos em nosso devido lugar, reconhecendo o que os outros têm de bom e belo sem invejá-los, pois, cada um tem o seu próprio valor.
Era primavera e os campos estavam repletos de flores multicores.
O majestoso astro do dia iluminava a terra e uma suave brisa soprava afagando as lindas flores.
No jardim de um palacete desabrochavam três rosas muito formosas, de diferentes cores.
Uma pequena rosa vermelha bem desabrochada, outra um pouco maior de nívea brancura e por fim uma grande rosa amarela se abrindo e exibindo toda a sua beleza.
As três flores amigas e contentes com a vida ouviam o perpassar da brisa como uma música com muito ritmo e por isso dançavam festivas.
A dança realçava ainda mais suas formosuras e em dado momento a rosa vermelha exclama:
- Qual de nós tem mais beleza?
Todas elas entre olharam-se em silêncio e a seguir a rosa amarela orgulhosa e convencida responde com voz soberba:
- Ora caras amigas certamente sou eu a mais bela, pois sou a maior de todas, trago em mim a cor do astro rei, além de simbolizar todo o ouro da terra.
A rosa vermelha interveio:
- Tu tens razão no que dizes, mas menos bela eu não sou, não vês que os anjos celestes, que vivem lá nas alturas, na angelical formosura têm os lábios rubros como minhas pétalas. Menos bela que você é a pobre rosa branca, pois que a sua humilde cor não tem símbolo algum.
E a rosa branca se manifesta:
- Enganas-te companheira, eu sou talvez a mais bela, tenho a brancura da neve, dos lírios das campinas, das espumas das ondas do mar e tenho a cor do algodão, simbolizo a pureza e a paz.
Mas a rosa vermelha acrescenta:
- Pois, eu minhas caras amigas, tenho o símbolo mais belo, mais sublime, mais sagrado, eu simbolizo o amor.
A vaidosa rosa amarela ofendeu-se com tal exaltação da rosa vermelha e com grande inveja diz:
- Com toda essa pequenez tens coragem de dizer que és mais bela do que eu? Que bobagem! Aposto que quando alguém vier passear no jardim, notará primeiramente a mim que sou bela e grande.
- Veremos amiga, veremos!
À tardinha o rico menino que habitava no palacete foi ao jardim e ao ver a rosa amarela exclamou:
- Ó que linda rosa! É maior que todas, como ficou lindo o jardim!
Mais envaidecida ficou a rosa amarela e dirigindo-se as companheiras disse:
- Viram como eu tinha razão? O garoto nem sequer as notou.
As demais rosas ficaram um pouco chateadas, mas no fundo cada uma se achava a mais bela.
Nova manhã surgiu radiante, clara, colorida e lá no jardim do palacete as três rosas dançavam.
No palacete havia grande agitação, tudo estava sendo arrumado e ornamentado, pois
era o dia do casamento do rico jovem que lá residia.
A criada dirigiu-se ao jardim, a fim de colher uma flor que estava faltando e quando avistou a grande rosa amarela balouçando graciosamente com o vento não hesitou em colhê-la,
Exclamando: Que maravilha!
A rosa amarela acenou para as amigas ainda com um sorriso satisfeito e convencido de que ela era a mais bela.
Desapontadas as outras duas rosas suspiraram tristemente e reconheceram que a rosa amarela tinha razão, todos a achavam a mais bela!
Apesar de tristes elas continuaram dançando para se distraírem.
Entretanto, mais tarde o jovem noivo vai até o jardim e colhe a linda rosa vermelha para oferecer à noiva, como símbolo do seu amor.
Ficou cheia de felicidade a rosa vermelha ao saber que serviria para expressar o sentimento daquele jovem e diz para si mesma:
- Eu estava profundamente triste, mas agora estou muito feliz, porque sei que também tenho meu valor.
Restou a rosa branca que se sentiu completamente desolada ao ver que suas companheiras foram escolhidas e ela não.
Chegou a hora do casamento e o salão de festas do palacete, onde seria realizada a cerimônia do enlace, estava repleto de convidados. O noivo aguardava ansioso a chegada da noiva que estava com certo atraso.
Ao chegar, a noiva percebeu que havia esquecido o arranjo que levaria nas mãos.
A criada correu ao jardim para colher pelo menos uma flor para que a noiva não entrasse de mãos vazias e qual não foi a surpresa da rosa branca, que se julgava inútil, quando foi colhida para substituir o arranjo da noiva.
A rosa branca ficou maravilhada ao desfilar nas mãos da noiva diante de toda aquela gente, como símbolo da pureza e acreditou ser tão bela e valiosa como as outras rosas.
A rosa amarela que foi a primeira escolhida, foi colocada na ornamentação da passarela dos noivos e presenciou o noivo oferecendo à noiva a pequena rosa vermelha e quando a noiva entrou segurando entre as mãos a rosa branca, compreendeu que as suas amigas também eram belas e valiosas.
Vejam que grande lição nos deram as rosas. Aprendamos também a não exaltar o nosso próprio valor, para rebaixar o valor alheio.
Procuremos sempre colocar-nos em nosso devido lugar, reconhecendo o que os outros têm de bom e belo sem invejá-los, pois, cada um tem o seu próprio valor.