BRISA E A ESPERTEZA
Brisa acordou cedo naquela manhâ de domingo, ansiosa pelo passeio para o qual a tia havia lhe convidado. Como adora ir ao shopping, já fazia os planos do itinerário: brincar muito na piscina de bolinha, cama elástica e quem sabe tivesse aquele brinquedo pra lá de "radical", de preferência aquele em que a criança é amarrada em um elástico gigante que a arremessa à uns 10 metros de altura, comprar muitas guloseimas e fazer lanche. E é claro, visitar algumas lojas de moda infantil e brinquedos. Sairam cedo, na parte da tarde e as dez horas da noite retornaram. Minha irmã detalhou-me o passeio delas. Mas Brisa, para tornar o passeio mais marcante, aprontou das dela. Quando brincava num destes brinquedos em tubos, onde as crianças sobem e escorregam por vários tuneis, minha irmã recomendou que ela não demorasse, pois o lanche já estava chegando. Ela concordou e entrou depressa no tunel, para não perdeu um segundo de diversão. Passado uns minutos, minha irmã estranhou o fato de Brisa sumir dentro dos tuneis. Chamava e nada de Brisa. Já preocupada perguntou à alguém se havia visto uma menina (deu a descrição de Brisa) lá dentro. A explicação veio logo e fez minha irmã achar muito engraçada a saída que Brisa encontrou para não sair do brinquedo. Minha irmã chegou bem próximo à uma das saídas do tunel e gritou que ela descesse imediatamente. E a explicação para a demora de ela aparecer era simples; pra não ir embora, Brisa descia até uma parte do tunel e voltava ao início, assim não descia nunca, podendo aproveitar por mais tempo o brinquedo. Minha irmã achou muito engraçado, pois ela percebeu que se descesse teria de sair então rapidamente encontrou uma saída. Esta é minha Brisa! Sempre dando "voltas" na gente!
Helena Grecco
23.05.2010