Lá prás bandas do sertão nordestino, viveu um certo caboclinho de muita simplicidade, mas rico em conhecimentos que a vida dura vida sertaneja lhe impusera. Seu nome, José da Silva Souza Soares Guimarães Pereira Leite, mas atendia pela alcunha de ZEQUINHA CARROCEIRO, devido ao seu trabalho de buscar água para os moradores da sua cidadezinha, nos açudes e barragens, durante os longos períodos de estiagens.
       Mas, com tamanha resignação, o humilde carroceiro era rico de amigos, desde os mais próximos do seu cotidiano, até as grandes autoridades, e com isso, a troca de experiências lhe valeu muito saber. Certa vez, estando ele retornando para a cidade, já bastante cansado pelas inúmeras viagens realizadas durante aquele dia, observou que o caminho à sua frente estava diferente do habitual, havia flores espalhadas por toda a extensão, e ainda, com imagens coloridas de carruagens lá dos contos de fadas. 
     E com o seu jeito peculiar de ser, continuou sua viagem, encontrou-se o
"Henrique Araújo", escritor do Recanto das Letras, quando ele fizera uma viagem líterocultural pelo Nordeste, e se enobreceu ainda mais de conhecimentos. Já bem próximo da cidade, avistou uma linda e formosa Carruagem de Princesa, logicamente que não era a da "Cinderela" e muito menos da "Branca de Neve", essas são lindas, mas são apenas estorinhas de princesas dos contos infantis.
       Essa carruagem de tantas POETISAS, POETAS e ESCRITORES a quem o Zequinha Carroceiro se refere, são todos os divulgadores, amantes e defensores deste espaço cultural chamado
RECANTO DA LETRAS.


Imagem: blogdoisraelbatista.blogspot.com

Nota do autor:

O nome do escritor "Henrique Araújo" é um referencial pela sua forma divertida de escrever, basta ler os seus textos. E assim, abraço a todos os que utilizam desse maravilhoso espaço.
POETA NUNES DE SOUZA
Enviado por POETA NUNES DE SOUZA em 22/05/2010
Reeditado em 19/11/2012
Código do texto: T2272576
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.